Além dos favoritos, Copa tem "segundo pelotão" de respeito

Além dos favoritos, Copa tem "segundo pelotão" de respeito

Países como Inglaterra e Uruguai apostam em tropeços de favoritos para buscar título

AFP

Além dos favoritos, Copa tem "segundo pelotão" de respeito

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Além dos tradicionais Alemanha, Brasil, Argentina, França e Espanha, seleções com grandes talentos individuais e elencos promissores apostam em tropeços dos favoritos para sonharem com o título, como Inglaterra, Uruguai, Portugal e Bélgica.

Uruguai, tradição e ataque mortal

Primeiro campeão do mundo, em 1930, o Uruguai sonha em conquistar o tricampeonato apesar de não contar com um time de destaque em todas as posições. A força da "Celeste" está na tradição e na dupla de ataque formada por Luis Suárez e Edinson Cavani. Os uruguaios chegam para a Copa após um sonhado quarto lugar, em 2010, e frustrada eliminação nas oitavas de final, em 2014. A partida ficou marcada pela mordida de Suárez no italiano Giorgio Chiellini. O atacante do Barcelona precisa controlar os impulsos na Rússia, mas poderá ficar mais tranquilo por contar com os meias Matías Vecino e Rodrigo Betancur para criarem jogadas ofensivas. Na defesa, a dupla de zaga formada por Diego Godín e Jose María Giménez quer provar sua força.

Última chance para CR7?

A conquista da última Eurocopa sobre a anfitriã França aumentou as expectativas de Portugal na Copa do Mundo. O país aposta novamente o talento de Cristiano Ronaldo, que não conseguiu levar a equipe além das oitavas de final nas últimas duas edições do mundial. Por outro lado, o craque foi um dos principais nomes do Real Madrid no tricampeonato consecutivo da Liga dos Campeões. Aos 33 anos, pode ser a última chance de CR7 liderar os lusos em direção ao inédito troféu da Copa do Mundo. Ao lado de Espanha, Marrocos e Irã no grupo B, o técnico Fernando Santos quer que Ronaldo se associe com homens como Bernardo Silva e Gonzalo Guedes, jogadores que tiveram boa temporada defendendo Manchester City e Valencia, respectivamente. 

Juventude inglesa

O técnico Gareth Southgate não hesitou ao deixar os veteranos como Wayne Rooney, Joe Hart e Jack Wilshere de fora da Copa do Mundo para apostar em jovens talentos. A Inglaterra conta com uma geração promissora com nomes como Eric Dier e Delle Alli, no meio de campo, e Marcus Rashford e Harry Kane, no comando de ataque. O que pode pesar para a equipe é a falta de experiência em competições importantes, já que a média de idade do elenco é de 25,4 anos. Todos os atletas convocados por Southgate atuam na Premier League, campeonato que mais cedeu jogadores para o mundial (124) e que é considerado um dos mais competitivos do mundo.

Bélgica quer atingir potencial

No papel, os Diabos Vermelhos tem um elenco equilibrado, com solidez em todas as partes do campo. A tarefa do técnico espanhol Roberto Martínez é comprovar que a "promissora geração belga" atingiu a maturidade e pode brigar pelo título com as seleções mais tradicionais. Na última Copa do Mundo e na Eurocopa-2016, a equipe caiu nas quartas de final. Ainda assim, conta com jogadores do nível de Thibaut Courtois, Kevin De Bruyne, Eden Hazard, Yannick Carrasco, Romelu Lukaku para tentar repetir a melhor atuação na história com a semifinal de 1986.

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