A carreira de Vitor Ramil passada a limpo em lives

A carreira de Vitor Ramil passada a limpo em lives

Músico gaúcho inicia, nesta segunda, série de papos e apresentações virtuais sobre seus 40 anos de canções e composições pelos canais da PUCRS Cultura

Correio do Povo

Vitor Ramil fala nesta segunda sobre os seus três discos dos anos 1980

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Nesta segunda, 21h, a PUCRS Cultura faz a primeira de uma série de quatro lives, divididas por décadas, com o cantor e compositor Vitor Ramil, que falará sobre os 40 anos dedicados à música. O primeiro encontro abordará os primeiros discos e criações dos anos 1980. A conversa será transmitida pelo perfil PUCRS Cultura no Facebook e no YouTube da PUCRS. A mediação da live será realizada pelo diretor do Instituto de Cultura da Universidade, Ricardo Barberena. 

Vitor Ramil lançou seu primeiro LP em 1981, aos 19 anos. “Estrela, Estrela” foi gravado no Rio de Janeiro pela PolyGram e contou com arranjos de Wagner Tiso, Egberto Gismonti, Zé Roberto Bertrami, Azimuth, Jamil Joanes, Ricardo Silveira, Mauro Senise, Djalma Corrêa, Robertinho Silva, Luiz Avellar, Victor Biglione, seu irmão, Kleiton, além de seus próprios arranjos. O disco contou com participações vocais de Zizi Possi, Tetê Espíndola e do outro irmão, Kledir.

Mas antes disto, ele teve que se afirmar entre outros cinco irmãos, onde todo mundo tinha ligação com a música, como em entrevista citada no livro de Luís Rubira, “Vitor Ramil - Nascer Leva Tempo” (Pubblicato, 2017): “Sou o sexto filho de uma família onde todo mundo tocava e era criativo. Não posso dizer que ninguém reparava em mim nessa época... Mas talvez eu tenha tido que imprimir um tremendo esforço para ser notado e isso tenha se estendido para toda a vida”. 

Em 1983, Ramil assinou contrato com a Som Livre, para o segundo disco: “A Paixão de V Segundo ele Próprio”. As gravações ocorreram no Rio de Janeiro e os produtores do disco foram seus irmãos Kleiton & Kledir. Para a gravação do disco, novamente reuniram-se músicos de ponta, alguns que já estavam no primeiro registro e outros novos, como Nico Assumpção, Hugo Fattoruso, Arthur Maia e Gilson Peranzzetta. Ramil participou da produção de alguns arranjos, além de tocar violão e teclados eletrônicos. O LP teve com 20 faixas. Ramil musicou pela primeira vez em sua carreira, em versão em português, um poema de Jorge Luis Borges, “Milonga de Manuel Flores”. 

Em 1986, ele se mudou para o Rio de Janeiro. Conseguiu assinar um novo contrato, agora com gravadora EMI, quando começou a trabalhar no novo disco. Os arranjos do terceiro disco, “Tango”, contam com a parceria da banda: Nico Assumpção, Paulinho Supekovia, Carlos Bala, Hélio Delmiro, Gilson Peranzzetta, Luiz Avellar, Dudu Tretin, Márcio Montarroyos, Léo Gandelman. O disco trazia algumas canções experimentais, como as longuíssimas “Joquim”, versão da canção Joey, de Bob Dylan, e “Loucos de Cara”, parceria com Kleiton. Nas próximas lives (27/10, 17/11 e 8/12), os papos serão sobre discos dos anos 1990, 2000 e 2010. 

 


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