A "Periferia Isolada" de Luis Ferreirah

A "Periferia Isolada" de Luis Ferreirah

Exposição fotográfica virtual pode ser conferida a partir de hoje em canal do Instagram; fotógrafo faz live às 19h

Mostra de Luis Ferreirah registra o cotidiano de pessoas anônimas na periferia de Alvorada

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Luis Ferreirah apresenta em “Periferia Isolada” um registro do cotidiano de pessoas anônimas em situação de suspensão social na comunidade de Umbu, bairro periférico de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre no contexto da pandemia de Covid-19. Nesta segunda, às 19h, ele conversa sobre seu trabalho,  suas motivações e seu processo de criação em live. A exposição virtual pode ser conferida a partir de hoje no  seu canal do Instagram (@Luisferreirahh).

 

Segundo Ferreirah, a intenção desta exposição é mostrar como as pessoas que moram em áreas vulneráveis, em condições precárias, se comportam frente às exigências de isolamento social e como reagem às informações que lhes chegam. “A máscara de proteção e uma atitude que impõe o afastamento, presente em boa parte das fotos, indicam a preocupação com a pandemia, mas também demonstram que, mesmo em tempos difíceis, há lugar para o acolhimento”, observa o fotógrafo. Ele também problematiza a situação de exclusão e vulnerabilidade a que estas comunidades estão sujeitas, na medida em que, por razões de sobrevivência, não podem suspender suas atividades laborais.

 

“Perferia Isolada” reúne 25 imagens digitais, realizadas com telefone celular, em ambiente externo, utilizando luz natural, com ângulos em primeiro plano. Em sua maioria, evidenciam intenção do artista em dar ênfase às pessoas, ainda que emolduradas pelo ambiente ao qual estão contextualizadas. Para ele, o agravamento da crise sanitária provocada pelo Coronavirus deixou mais evidente a situação de vulnerabilidade a que os moradores de comunidades e periferias das grandes metrópoles brasileiras estão sujeitas, devido à desigualdade urbana e a informalidade no que diz respeito à atividade laboral.

 

Fotógrafo de conceito artístico e produtor audiovisual, qualificado em Processos Fotográficos no Instituto Federal do RS, Ferreirah tem sua pesquisa está centrada no corpo negro, nos territórios negros e na memória, tomados como objeto de reflexão e denúncia. Ele vem assinando  projetos artísticos e suas fotos têm sido publicadas em jornais e revistas de grande circulação, bem como na mídia digital. Entre os artistas para quem já realizou produções audiovisuais, estão: Zudizila, Glau Barros, Dona Conceição, Monique Brito, Jordana Henriques, Dessa Ferreira, Geração Griô, Amaral.


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