Alcione receberá ‘Mérito Cultural’

Alcione receberá ‘Mérito Cultural’

Cantora será homenageada com distinção pela PUCRS em cerimônia nesta terça

Conhecida como Marrom, a artista fará shows em Pelotas e Porto Alegre

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Em meio às comemorações pelos 73 anos da PUCRS, a Universidade homenageia nesta terça-feira, às 21h, a cantora Alcione com o Mérito Cultural 2021. A cerimônia será on-line, com transmissão pelo canal da PUCRS no YouTube. Na ocasião, a artista irá relembrar momentos marcantes de sua carreira em bate-papo com Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura da PUCRS, e receberá a honraria do reitor, Irmão Evilázio Teixeira. Alcione é conhecida no mundo todo como uma das maiores intérpretes da música popular brasileira, sendo uma das grandes referências da nossa cultura, sobretudo, por sua história com o samba. A artista recebeu a carta convite para recebimento da honraria pessoalmente, no Rio de Janeiro, pelo professor Ricardo Barberena, diretor do Instituto de Cultura. Além da homenagem feita pela PUCRS, sua vinda ao Rio Grande do Sul celebra o lançamento de seu novo álbum e turnê “Tijolo por tijolo”. A cantora faz show em Pelotas, no dia 15 de dezembro, no Theatro Guarany e, no dia 16 de dezembro, 21h, no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.
Alcione Dias Nazareth é cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Ao longo de sua trajetória artística, lançou mais de 30 álbuns de estúdio e nove ao vivo. Nascida em São Luís do Maranhão, formou-se professora primária e, em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro para seguir sua carreira como cantora. A Marrom, apelido que ganhou desde o início de sua trajetória, começou cantando na noite, em boates de Copacabana. Assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa Sendas do Sucesso. Em 1975, lançou seu álbum de estreia A Voz do Samba, com o sucesso Não Deixe o Samba Morrer. Além desse, seus outros maiores discos de sucesso são: Pra que chorar (1977), Alerta geral (1978), Da cor do Brasil (1982), Fogo da vida (1985), Fruto e raiz (1986), Nosso nome: Resistência (1987), Nos bares da vida (2000) e seu último lançamento, Tijolo por tijolo (2020).
Em 1989, a cantora fundou o Clube do Samba ao lado de grandes nomes como Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Clara Nunes. Junto disso, Alcione se tornou membro destacado da Estação Primeira de Mangueira, fundou a Escola de samba mirim da Mangueira e é presidente de honra do Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã. Em 2018, a Escola Mocidade Alegre homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione através do enredo A voz marrom que não deixa o samba morrer. E sua relação com o Carnaval vai além, já tendo interpretado sambas de exaltação às escolas de samba Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela.
Ao longo da carreira, Alcione recebeu 25 discos de ouro e sete de platina. Foi laureada com a Ordem do Rio Branco e prêmios, como as Medalhas Pedro Ernesto e Tiradentes, Medalha do Mérito Timbiras (a maior comenda do Estado do Maranhão), a Medalha Daniel De La Touche (concedida pela Câmara Municipal de São Luís) e o Prêmio A Voz da América Latina, concedido pela ONU. Em 2003, ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba. 

 


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