Angelina Jolie trabalhará com Otan contra violência sexual
Atriz denuncia "o estupro usado como uma arma de guerra" nos conflitos
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A atriz e embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) denunciou a violência sexual e "o estupro usado como uma arma de guerra" nos conflitos. "Usa-se como uma ferramenta de controle político, de terrorismo e de limpeza étnica. É uma causa importante na criação de fluxos de refugiados", afirmou.
Nos locais onde é praticado "é mais difícil e mais custoso alcançar a paz", recordou. "A violência sexual é uma tática de guerra (empregada) contra as mulheres e as jovens, mas também contra homens e meninos. A Otan já faz muito para enfrentar este problema, mas pode-se fazer mais", comentou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.
A Aliança Atlântica, que agrupa 29 países ocidentais, já forma suas tropas em matéria de violência sexual antes de mobilizá-las, e envia especialistas na questão junto com os comandantes de suas missões, como no Afeganistão ou no Iraque, explicou. A Otan também está envolvida no treinamento e na formação militar de muitos países sócios no mundo. "Vamos ver como reforçar nossas formações sobre a maneira de combater a violência sexual", indicou Stoltenberg.