Antiga gravadora de Taylor Swift nega ter feito ameaças à cantora
Esta é uma nova fase do litígio entre a princesa do pop e o magnata da indústria da música, Scooter Braun
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Acusada pela cantora Taylor Swift de impedi-la de interpretar suas próprias músicas, a antiga gravadora da artista negou nesta sexta-feira essas acusações e contra-atacou, acusando-a de manipular a opinião pública e seus fãs. Esta é uma nova fase do litígio entre a princesa do pop e o magnata da indústria da música, Scooter Braun.
Em junho passado, a empresa de Braun, Ithaca Ventures, comprou a gravadora Big Machine, que tem os direitos sobre as gravações dos primeiros seis álbuns de Swift. Ao fim do contrato em novembro de 2018, a artista foi para a Universal, com a qual lançou seu sétimo álbum, "Lover", e divulgou publicamente que a Big Machine não havia permitido que ela recuperasse os direitos de suas gravações.
Na quinta-feira, através de uma mensagem publicada na internet, Swift disse que Scooter Braun e Scott Borchetta, fundador da Big Machine, haviam advertido sua equipe de que ela não estava autorizada a cantar suas músicas antigas na televisão.
Don’t know what else to do pic.twitter.com/1uBrXwviTS
— Taylor Swift (@taylorswift13) November 14, 2019
Segundo a cantora, ambos disseram que ela teria que "voltar a gravar" sua música antes de ter de novo o direito a interpretá-la "no próximo ano". Em agosto, Swift, que iniciou sua carreira como artista de música country, anunciou que queria regravar suas músicas para recuperar o controle delas, um projeto que confirmou na quinta-feira.
De acordo com a cantora, essas ameaças poderiam impedi-la de apresentar um pot-pourri de seus maiores sucessos no American Music Awards (AMA), no qual receberá o prêmio de artista da década, em 24 de novembro. Ela também está proibida de usar músicas e vídeos antigos em um documentário sobre sua vida produzido pela Netflix, informou.
Nesta sexta-feira, a Big Machine classificou as declarações de Swift como "informações falsas". "Nunca dissemos que Taylor não podia cantar na AMA ou proibimos o documentário da Netflix", segundo um comunicado divulgado no site da gravadora. "Além disso, não temos o direito de impedir que você cante ao vivo ou em qualquer outro lugar". A gravadora disse que a artista lhe deve, contratualmente, "milhões de dólares".
Segundo a empresa, os dois lados mantiveram conversações nos últimos meses. "Estávamos otimistas sobre uma possível resolução até ontem", disse. Os executivos lamentaram o fato da cantora "apelar para seus fãs de maneira calculada, o que tem consequências importantes para a segurança de nossos funcionários e de suas famílias".
No entanto, fizeram um novo apelo ao diálogo, embora a artista até agora tenha rejeitado uma conversa direta, argumentam. Após suas acusações públicas, Taylor Swift recebeu uma onda de apoio nas redes sociais. "Scott e Scooter, vocês sabem o que precisam fazer", afirmou a supermodelo Gigi Hadid no Twitter. "Taylor e seus fãs merecem prestar homenagem à sua música!".