Artistas vencedores do Isolamento Music Lab lançam EP

Artistas vencedores do Isolamento Music Lab lançam EP

As músicas criadas pelos participantes foram produzidas por Bibiana Petek e Nando Endres, com interferências de Tico Santta Cruz e de Edu Santos

Camila Souza*

Banda Yellow Boulevard compõe o EP "Isolamento Music Lab Vol.1" com a música "Young Boy"

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Chega hoje às plataformas digitais o resultado de um intenso trabalho realizado no Festival Isolamento Music Lab. Os artistas vencedores, Jalile, Jordana Henriques, Palla e Yellow Boulevard, lançam o EP “Isolamento Music Lab Vol.1” pela Loop Discos. As músicas criadas pelos participantes foram produzidas por Bibiana Petek e Nando Endres, com interferências de Tico Santta Cruz e de Edu Santos. O EP tem distribuição nas principais plataformas de música. Já o videoclipe, criado pela Camino Filmes, será lançado no Instagram e no YouTube.

Financiado pelo Pró-Cultura RS e com patrocínio da Cervejaria Dado Bier, o Isolamento Music Lab iniciou em setembro e foi criado com o propósito de impulsionar a carreira de artistas gaúchos. Foram mais de 120 inscritos, mas apenas 20 foram selecionados para participar de encontros on-line e workshops de mentoria, que abordaram temáticas relacionadas ao cenário musical. Já os quatro finalistas ganharam a produção completa de um single, videoclipe, ensaio fotográfico assinado por Raul Krebs e outros materiais de apoio.

O EP é formado por quatro canções: “Demorei pra Assumir”, da cantora e compositora Jalile; “Corona Vírus”, da cantora e compositora Jordana Henriques; “Cena de Filme”, da banda Palla; e “Young Boy”, da banda Yellow Boulevard. Integram a Palla o músico João, vocalista e guitarrista; Pedro, baterista e Samuel, baixista. Enquanto a Yellow é formada por Matheus Caster, guitarrista e violeiro; Pedro Nascente, vocalista e guitarrista; Felipe Saul, guitarrista e tecladista; Denner Gomes, baterista; e Chico Arias, baixista. 

O curador do festival, Edu Santos, destaca a diferença de estilo entre os artistas e bandas finalistas: “São perfis bem diversos. É uma riqueza dessa diversidade que a gente tem na música. Também foi legal encontrar bandas que não eram só de Porto Alegre.” O festival recebeu convidados nos workshops, entre eles Claudia Palma, que falou sobre estratégia digital; Danielli Correa, na mentoria de direito autoral; e Ana Paula Silveira, que abordou o tema de assessoria e relação com a imprensa. 

Para Edu, o principal legado que o festival deixa é a troca de informações e o material prático, que vai contribuir com a trajetória desses artistas. A experiência que uniu gerações e estilos diferentes também deixa um legado para quem trabalhou no projeto. “É muito legal ver que tem uma cena forte, de muitas ideias e referências. Essa geração ouve tudo, mistura estilos, são muito mais abertos que a minha geração que foi criada nos anos 80. A gente aprende muito com eles que estão começando a carreira”, destaca o curador. 

Edu alerta que o público deve prestar atenção nos talentos que ainda estão no início da carreira. “A gente acaba indo no caminho mais cômodo. Quando vai fazer um festival, chama os que já são conhecidos, mas o legal é o desconhecido, é com ele que a gente aprende e amplia nosso jeito de pensar”, afirma. No ano de 2022, Edu idealiza a possibilidade de o festival voltar com tudo. Sonha em reunir os participantes para trocar experiências no formato presencial, incentivando ainda mais os novos talentos da cena musical gaúcha. 

*Supervisão de Luiz G. Lopes


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