Aula online, live e edital movimentam cena literária

Aula online, live e edital movimentam cena literária

Adélia Prado, escritor africano Ondjaki e Prêmio Minuano são atrações

Vera Pinto

Escritora mineira Adélia Prado é tema de aula online grátis, ministrada por pedro Gonzaga

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Em sua primeira edição on-line e gratuita, o projeto Poesia no Ling homenageia a escritora mineira Adélia Prado, com uma tarde literária dedicada a leitura, discussão e apresentação da sua obra. No encontro virtual que ocorre nesta hoje, às 16h, o também poeta e escritor Pedro Gonzaga analisará a trajetória da autora e dará voz a alguns de seus poemas mais marcantes. A atividade será transmitida ao vivo, com possibilidade de interação, mediante inscrição prévia, pelo site www.institutoling.org.br.

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, em 1935, onde reside até hoje. Formada em Magistério e Filosofia, a professora, contista e poetisa é considerada uma das escritoras mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Com linguagem simples e vocabulário coloquial, seus poemas são leves e marcantes, trazendo elementos do feminino, da fé cristã e do cotidiano. A escritora foi vencedora do prêmio em 1978 com o livro O Coração Disparado Em março deste ano, foi escolhida como Personalidade Literária do Prêmio Jabuti, uma das mais importantes premiações do Brasil.

O poeta e prosador africano Ondjaki é o convidado desta edição do projeto Live de Cabeceira, que todas as quartas-feiras, às 18h, está promovendo entrevistas online, ao vivo, com autores do Brasil e do mundo, no canal da PUCRS no Youtube. O escritor Pujol Filho faz a mediação do bate-papo sobre o momento atual, em que os convidados fazem recomendações de livros e fazem a leitura de trechos de obras. Nascido em Luanda, ele tem sua obra traduzida para diversas línguas, como francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês. Sua trajetória passa pela atuação teatral, pintura e audiovisual, tendo sido um dos realizadores, em 2006, do documentário “Oxalá Cresçam Pitangas – Histórias de Luanda”. É membro da União dos Escritores Angolanos e da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Com o livro “Os da Minha Rua” recebeu o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2007. Na Etiópia, recebeu o prêmio Grinzane de melhor escritor africano, no ano seguinte. Com “AvóDezanove e o Segredo do Soviético” (2008) ganhou a Categoria Juvenil do Prêmio Jabuti (2010). Já “Os Transparentes” (2012) lhe rendeu o Prémio Literário José Saramago (2013). 

Em sua 3ª edição, o Prêmio Minuano, do Instituto Estadual do Livro (IEL), em parceria com o Instituto de Letras da Ufgrs, abre suas inscrições com novidades: um patrono e a inclusão da categoria Tradução. Podem participar autores nascidos ou residentes no RS, assim como editoras sediadas no Estado, com obras publicadas em 2019, em onze categorias. São elas: Infantil, Juvenil, Poesia, Conto, Crônica, Ficção: Romance/Novela, Ilustração, História em Quadrinhos, Texto Dramático, Tradução e Especial (memórias, biografias, efemérides, turismo, guias, manuais, entre outros. Em 2020, o certame terá como patrono o escritor Sérgio Faraco. Nascido ele é um dos mais destacados autores gaúchos contemporâneos, com obras de contos, crônicas e não-ficção histórica, vencedor de prêmios como o da Academia Brasileira de Letras, União Brasileira de Escritores, Associação Gaúcha de Escritores e Açorianos. Interessados têm até 30 de junho para se inscrever, via ielrs.blogspot.com.
 


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