Câmera Record revela que ex-integrante do Raça Negra voltou a morar nas ruas

Câmera Record revela que ex-integrante do Raça Negra voltou a morar nas ruas

Programa deste domingo apresenta luta de Edson Café contra dependência química

Músico Edson Café revela como está sua vida.

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O programa Câmera Record apresenta, neste domingo, a luta do músico Edson Café contra a dependência química. Agora, o programa reencontra o músico vivendo nas ruas do Rio de Janeiro. Em 2016, o Câmera Record havia revelado que ele estava em São Paulo, e que há dez anos já vivia nas ruas. Na época, após o reencontro com Xênia Alves, uma fã que há anos tenta resgatá-lo, ele havia decidido aceitar ajuda e tratamento. No entanto, nem tudo correu como esperado.

Há quase 30 anos, Café se lançava às paradas de sucesso em todo o Brasil com a banda Raça Negra. Mas há pelo menos uma década, batalha exaustivamente contra o vício. Café tocava violão e era um dos principais compositores no auge do Raça Negra, em meados da década de 1990. Até que um derrame limitou o movimento em um dos braços do músico. A partir daí, ele se afastou da banda, ao mesmo tempo em que se afundou no uso de maconha e crack. 

Foram muitas idas e vindas nas ruas e em clínicas para dependentes químicos. Há dois anos, Café se mudou de São Paulo para o Rio para morar com os filhos, em mais uma tentativa de se afastar das drogas, mas uma briga na família acabou com a esperança de reabilitação.

"Eu estava propenso à recaída. Porque se eu vim para rua, eu vou usar, não tem como. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá", afirma o ex-integrante do Raça Negra. E conta a sua estratégia para evitar as drogas: "Se eu ficar aqui, fico querendo escrever só ou então me drogar. Vou ficar enfiado na Cracolândia aí do lado. Eu prefiro sair, dar um rolezinho. E ganhar um dinheirinho. Tomo conta de carro na praça", conta Edson Café.

Enquanto tenta reassumir o controle da própria vida, Edson Café conta com o apoio incondicional de Xênia, que há nove anos tomou a ajuda ao músico como um propósito de vida: dar um lar de verdade ao seu grande ídolo. "Ele não é meu amigo, eu falo que ele é meu irmão. Se um dia eu souber que meu irmão foi embora, vai me doer muito de não ter tentado. Então, eu preciso tentar de novo", afirma Xênia.

O Câmera Record vai ao ar aos domingos, às 23h15min, na Record TV.


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