Falta de patrocínio põe em risco e encurta em mais uma semana o Carnaval de Rua de Porto Alegre

Falta de patrocínio põe em risco e encurta em mais uma semana o Carnaval de Rua de Porto Alegre

Opinião Produtora, que assumiu o evento, depende da captação de recursos para a realização dos desfiles

Camila Diesel / Rádio Guaíba

Calendário do evento foi encurtado em duas semanas

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O Carnaval de Rua de Porto Alegre deve ser menor do que o previsto e pode, inclusive, não sair do papel caso não encontre patrocínio. A proposta inicial da Prefeitura era realizar o evento em feriados e fins de semana entre 1° de fevereiro e 8 de março. A dificuldade de cumprimento do edital, aliada à dificuldade de financiamento, obriga o evento a ocorrer entre os dias 22 de fevereiro e 8 de março. Até o fim de janeiro, a ideia era começar os desfiles no dia 15 em um calendário encurtado, agora, em mais uma semana.

O acordo em discussão prevê que os desfilem ocorram no Circuito Cidade Baixa (avenida Aureliano de Figueiredo Pinto – Praça Garibaldi) e Circuito Orla (Trecho 1). Os 24 blocos classificados para participar do Carnaval de Rua 2020 seguem credenciados, mas terão de adaptar os cronogramas de saída e itinerário às oito datas disponíveis. A previsão inicial de ajuda de custo de R$ 3 mil aos blocos segue mantida, conforme a Prefeitura.

A Opinião Produtora, que assumiu o evento, em parceria com o Grupo Austral e a empras Vento Norte, depende da captação de recursos para a realização do desfile. Para isso, pretende fazer uso, além de verba de marketing direto, de benefício fiscal pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC).

O diretor da produtora, Cláudio Fávero, explicou que há um patrocinador interessado em fazer parte do evento, através de LIC. A Assembleia Legislativa aprovou, recentemente, redução do percentual de contrapartida de empresas que se disponham a financiar projetos do Pró-Cultura RS com compensação do ICMS a ser recolhido. Segundo Fávero, o projeto ainda precisa ser publicada no Diário Oficial do Estado em tempo hábil. “Existe a possibilidade de (o Carnaval de Rua) não acontecer, se não for levantado patrocínio”, admitiu o diretor.

Pregão não definiu empresa

O pregão eletrônico para empresas interessadas em organizar o Carnaval de Rua terminou sem nenhuma classificada. O processo ocorreu em janeiro. Nenhuma empresa apresentou proposta de acordo com o valor exigido de R$ 51,56 mil. A maior proposta era de R$ 51,2 mil.

Em 2019, 170 mil pessoas curtiram os cinco finais de semana de festa, realizada apenas nos eixos do Centro, Cidade Baixa e Orla do Guaíba, por onde ocorreram 25 desfiles. Na ocasião, a empresa Impacto Vento Norte promoveu o evento, com apoio da Opinião e do Grupo Austral.


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