Sete escolas abrem a competição em São Paulo

Sete escolas abrem a competição em São Paulo

Homenagens, tecnologia e política marcam a abertura dos desfiles do Grupo Especial do Carnaval paulistano

Correio do Povo

Viviane Araújo desfilará pela Mancha Verde

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É Carnaval de Norte a Sul do país. A folia, que começa hoje, só termina na madrugada da Quarta-feira de Cinzas. As opções de divertimento são variadas no país, com destaque para os desfiles das luxuosas escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro, com enredos inspirados em temas históricos e personagens marcantes. Em Porto Alegre, as apresentações acontecerão nos dias 6 e 7 de março, no Complexo Cultural Porto Seco, pela primeira vez por meio de uma parceria público-privada.

Em 2020, as escolas de samba de São Paulo vão homenagear cidades e países, falar de revolução industrial e tecnologia, mas também vão dar um tom político ao Carnaval. Na capital paulista, a sirene vai soar no Sambódromo do Anhembi, às 23h15min desta sexta-feira, marcando a arrancada de quatro noites de espetáculo. Hoje, sete das 14 agremiações do Grupo Especial abrem a apresentação. A Barroca Zona Sul, que volta à elite depois de 15 anos no Grupo de Acesso, será a primeira a desfilar. Com enredo homenageando a líder quilombola Teresa de Banguela, a escola espera firmar sua posição na categoria. 

Na sequência, vem a Tom Maior, 12° colocada em 2019. Com o tema “É coisa de preto”, mostrará a importância e a contribuição do negro no desenvolvimento e construção do Brasil. A intenção é passar uma mensagem sobre a miscigenação do sangue brasileiro. Vai homenagear o humorista Mussum na bateria. Além disso, cada ala destacará uma personalidade negra que tenha conquistado papel de destaque na história do país.

Terceira a se apresentar, a Dragões da Real vem com “A Revolução do Riso: A arte de subverter o mundo pelo divino poder da alegria". Vice-campeã de 2019, apostará na alegria em um desfile que vai homenagear o trabalho desenvolvido pelos Doutores da Alegria. Levará ao Anhembi vários elementos que retratam o humor. Promete provocar um ataque de riso na plateia com o carro abre-alas.

Atual campeã do Especial, a Mancha Verde apostará na presença da rainha Viviane Araújo, pelo 16<SC120,176> ano consecutivo, para tentar o bicampeonato. Vem com o enredo “Pai! Perdoai, eles não sabem o que fazem!”, em homenagem a Jesus Cristo. A escola pretende questionar os problemas que afetam a sociedade, sem perder a alegria e a essência do Carnaval. 

Quinta a desfilar, a Acadêmicos do Tatuapé retratará "O ponteio da viola encanta... Sou fruto da terra, raiz desse chão... Canto Atibaia do meu coração". A escola da zona Leste de São Paulo se inspirou na palavra tupi “Tybaia”, que faz referência à cidade de Atibaia, no interior do Estado, para desenvolver o enredo. Vai falar sobre cultura, folclore e as tradicionais plantações de flores e morangos, retratados em cinco alegorias. Vindo de um 7° lugar, a Tatuapé busca o tricampeonato em 2020.

Penúltima a se apresentar no Sambódromo do Anhembi, já na madrugada de sábado, a Império de Casa Verde vai homenagear o Líbano, com o enredo "Marhaba Lubnãn". Proporcionará aos espectadores uma viagem pelo país e sua rica cultura. No ano passado, a Império ficou em 5° lugar no Grupo Especial com um enredo sobre o cinema. Pelo menos 150 libaneses participarão do desfile em uma das alas da entidade carnavalesca.

A X-9 Paulistana vem com o enredo “Batuques para um rei coroado”. A escola fechará a primeira noite dos desfiles, com a intenção de realizar uma viagem cultural pelo Brasil, contando um pouco da batucada de todas as regiões e religiões do país. Em 2019, a X-9 Paulistana foi para a passarela com um desfile em homenagem aos 60 anos de Arlindo Cruz, que sofreu um AVC em 2017, e ficou em 10° lugar na disputa.

 


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