Casa Logos sedia “Sarau Clarice Lispector, Mãe da Humanidade”

Casa Logos sedia “Sarau Clarice Lispector, Mãe da Humanidade”

Obra da escritora será objeto de leituras dramáticas, mensalmente, no bairro Bom Fim, sob a coordenação do diretor e dramaturgo Bob Bahlis

Fernando Fernandes / Divulgação / CP

Equipe do sarau "Clarice Lispector, mãe da humanidade", que terá edição mensal, sempre aos domingos.

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"Clarice Lispector, mãe da humanidade" é o sarau que a partir deste domingo, 24 julho, passará a ser mensal, no coração do bairro Bom Fim, na charmosa Casa Logos (rua Antão de Faria, 24), das 17h às 19h. A vida e obra de Clarice Lispector será investigada e debatida, com leituras dramáticas, depoimentos dos participantes e suas impressões. O diretor e dramaturgo Bob Bahlis dirige o ator, cineasta e autor Werner Schünemann, a atriz e diretora Manuela Falcão e a advogada e psicóloga Karen Tadros, em personagens femininas de Clarice. Nessa estreia o tema será os livros preferidos do cantor Cazuza. 

Autora de romances, contos, crônicas e ensaios, Clarice Lispector  é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Serão lidos textos escritos por ela sobre a existência humana, feminismo; no jornalismo e as crônicas que depois foram publicadas em livros. Os romances e contos da mulher que se tornou uma das maiores autoras brasileiras,  reconhecida mundialmente. Cazuza considerava o “Água Viva” (1973), seu livro de cabeceira, e, após a leitura deste compôs a música Que Deus o Venha” (1985). “Após a leitura do referido livro, muitos leitores ficam, por alguns instantes, sem palavras. O que dizer do livro ‘Água Viva’? Numa primeira leitura, além da admiração e da 
reflexão causada, poucas palavras podem ser proferidas. Um livro que nos faz calar, porque nada que dissermos será suficiente e capaz de defini-lo, pois parece que acabamos de ler um devaneio, porém um devaneio coerente. Talvez, somente outro artista seja capaz de se ariscar neste precipício de palavras – novas ou repetidas – letras e criar uma nova obra a partir deste livro. Não sabemos quantas vezes o compositor lera este livro para posteriormente se aventurar neste desafio. O que sabemos, é que foi a partir da leitura deste texto que surgiu a inspiração para compor a música”, afirma Bahlis. 


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