Cláudio Levitan lança “Os Portoalegríadas”

Cláudio Levitan lança “Os Portoalegríadas”

Com prefácio de Luís Augusto Fischer, livro será apresentado em live hoje, no Facebook do autor

Vera Pinto

Cláudio Levitan conversará ao vivo sobre “Os Portoalegríadas - uma Fábula para a Cidade”, que tem prefácio de Luís Augusto Fischer

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“Os Portoalegríadas - uma Fábula para a Cidade” é novo livro de Cláudio Levitan, pela editora Class e lançamento nesta terça-feira, às 20h, no Facebook @claudio.levitan. O autor conversará ao vivo sobre a obra, com prefácio de Luís Augusto Fischer, que fala de lendas, mitos e histórias de uma cidade e será disponibilizada via PDF. Interessados podem adquirí-la pelo site www.bestiario.com.br. 

Autor do texto e ilustrações, Levitan explica processo criativo: “foi por acaso, quando menos esperava, enquanto caminhava distraído pelas margens do Rio Guaíba. Meus pés ao afundarem na areia fofa tocaram num objeto estranho. No começo, pensei ser um bicho morto, mas ao desenterrá-lo, com os pés mesmo, percebi tratar-se de um livro... Não dava para ler nada do que estava escrito. A tinta de uma folha se misturara com a da outra e viraram manchas coloridas, desaparecendo todas as suas letras. Naquele dia, o que me atraiu, além de sua aparência externa, foram as páginas borradas cheias de cores indefinidas. A capa tinha um título indecifrável, faltavam-lhe letras. Só depois de muito tempo, praticamente toda a minha vida com aquelas letras capengas martelando em minha cabeça, juntei-as, as ausentes com as que apareciam, e se compôs “Os Portoalegríadas”. Um título esquisito que depois pareceu fazer sentido”.

Levitan tenta, depois de contar e ilustrar a história, explicar que “foi por acaso, quando menos esperava, enquanto caminhava distraído pelas margens do Rio Guaíba. Meus pés ao afundarem na areia fofa tocaram num objeto estranho. No começo, pensei ser um bicho morto, mas ao desenterrá-lo, com os pés mesmo, percebi tratar-se de um livro... Não dava para ler nada do que estava escrito. A tinta de uma folha se misturara com a da outra e viraram manchas coloridas, desaparecendo todas as suas letras. Naquele dia, o que me atraiu, além de sua aparência externa, foram as páginas borradas cheias de cores indefinidas. A capa tinha um título indecifrável, faltavam-lhe letras. Só depois de muito tempo, praticamente toda a minha vida com aquelas letras capengas martelando em minha cabeça, juntei-as, as ausentes com as que apareciam, e se compôs “Os Portoalegríadas”. Um título esquisito que depois pareceu fazer sentido”.

Sobre a publicação, Fischer declara: “Aqui, neste belo livro que o leitor tem agora na mão, A cidade enfeitiçada, ele ao mesmo tempo inventa personagens — a sofrida e linda Imagnália, o atormentado e corajoso Nenhures — e comenta a vida real e concreta, esta que a gente vive e nem percebe que vive, esta da cidade que não presta a devida atenção à água generosa que tem ao lado de casa e que era para ser limpa e de todos. Tudo rimado e com ritmo, que deve ficar bem interessante de ler em voz alta, para se divertir e, mais uma vez, para despertar a consciência. Cláudio Levitan é o artista da nossa aldeia”, diz Luís Augusto Fischer no prefácio do livro.

Natural de Porto Alegre, além de arquiteto, formado pela Ufrgs e com mestrado em Habitação Popular na Inglaterra, Levitan é músico (compositor, violão e banjo-bandolim) e escritor, especialmente de literatura infantil e infanto-juvenil, atuando também no teatro e nas artes gráficas. É autor de espetáculos infantis, como “Porto Alegre no Livro das Criancas Perdidas”. Escreveu “O Porão Misterioso”, que recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura Infantil. Publicou também “Pimenta do Reino em Pó”, “Porto Alegre no Livro das Crianças Perdidas”, “Tangos & Tragédias” em quadrinhos, com desenhos de Edgar Vasques, além de ter participado de várias antologias de contos. Transformou em quadrinhos o livro-poema "Pé de Pilão”, de Mario Quintana. E gravou os CDs: “O Primeiro Disco”, “Minha Longa Milonga”, Opereta Pé de Pilão”, “Levitan e os Tripulantes”, “Projeto LP”, “Canções do Livro das Crianças Perdidas e Avulsas”, com os quais ganhou vários prêmios.

 


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