Davos homenageia Charlize Theron e Vik Muniz por trabalho social

Davos homenageia Charlize Theron e Vik Muniz por trabalho social

Atriz de Hollywood e artista brasileiro receberam o prêmio Cristal do Fórum Econômico Mundial

AFP

Davos homenageia Charlize Theron por trabalho social

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O Fórum Econômico Mundial de Davos, que começou nesta terça-feira, entregou os prêmios Cristal para a atriz sul-africana Charlize Theron, para o artista plástico brasileiro Vik Muniz e para a cineasta paquistanesa Sharmeen Obaid Chinoy. A honraria é destinada a personalidades que se destacaram pelo trabalho social.

Os três premiados usaram seu trabalho e seus nomes para dar a palavra aos que não têm voz em seus respectivos países e tentar provocar mudanças, lembraram os organizadores. "Temos que ter uma visão se quisermos ser líderes", disse o fundador do fórum, professor Klaus Schwab na abertura desta 43ª edição do evento que reúne os principais nomes da economia e da política na estação de inverno suíça até domingo.

A atriz sul-africana promove um projeto para erradicar a aids entre os jovens no continente africano, o mais atingido pela pandemia. "Não é tarde demais para mudar o futuro", lembrou a protagonista do filme "Monster - Desejo Assassino" (2003), que valeu a ela um Oscar de melhor atriz.

O mesmo sentimento move o artista plástico brasileiro. "Como pessoa, muitas vezes me disseram que não podia viver das ideias ou da criatividade e, como artista, me disseram que as ideias artísticas não levam a mudanças sociais", lembrou Vik Muniz. Ele é autor de um projeto artístico, mostrado no documentário "Lixo extraordinário", realizado durante três anos com catadores de lixo de Jardim Gramacho.

Já a documentarista paquistanesa Sharmeen Obaid Chinoy considera que o cinema dá a oportunidade para que as pessoas tenham as duas vozes ouvidas.

De acordo com um relatório da organização não-governamental Oxfam publicado em ocasião do Fórum, os rendimentos líquidos das 100 pessoas mais ricas do planeta chegavam em 2012 a US$ 240 bilhões, o que bastaria para erradicar quatro vezes a extrema pobreza. Com o lema "O custo da desigualdade: como a riqueza e os ganhos extremos prejudicam a todos nós", a organização exorta os líderes mundiais a limitarem os seus ganhos e se comprometerem a reduzir as desigualdades ao nível de 1990.


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