Divina Supernova lança álbum "Bossatômica"

Divina Supernova lança álbum "Bossatômica"

Com sete faixas, o terceiro trabalho de estúdio mistura samba, pop, baião, maracatu, afrobeat e jazz, além de trazer participações de experientes músicos

Correio do Povo

A banda Divina Supernova é partilhada pelos multi-instrumentistas Ana Gal e Junior Bocão

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A banda Divina Supernova lança hoje seu terceiro álbum “Bossatômica”, já disponível em todas as plataformas digitais. O duo alagoano, formado por Ana Gal e Júnior Bocão (Mopho), dessa vez traz a entidade do samba como o fio condutor em fusão à atmosfera pop, passeando pelo baião, maracatu, afrobeat e jazz.

Entre as sete faixas, disco conta com participação do baterista Kiko Freitas, dos baixistas Félix Baigon, Felipe Barros e Ykson Nascimento; Dinho Zampier, que assina os teclados, programações e divide a produção do álbum com Júnior Bocão; e Leandro Amorim na bateria.

“Bossatômica é fruto do tempo ácido que vivemos durante a pandemia. É a necessidade de criar, de cantar, de tocar, de reafirmar a identidade brasileira de uma outra forma, procurar ser quem somos na nossa essência e sobre a festa que é o samba”, define a cantora e multi-instrumentista Ana Gal, que ao lado de Júnior Bocão formam a Divina Supernova há 13 anos.

O pandeiro é o protagonista do "Bossatômica", sendo inclusive a inspiração para a arte de capa, que ilustra o instrumento pulsando em camadas eletrônicas - pelo artista Bruno Cleriston. “Batizando o álbum, a junção bossa + atômica é a própria unidade básica do disco. Uma carga de ritmos envoltos numa estética mais moderna de se fazer samba. O pandeiro transita por todo álbum por ser um elemento indispensável ao samba”, aponta Júnior Bocão, que além de guitarra, violão, voz e programações, também assina a mixagem e masterização.

A paulista Ana Gal e o alagoano Júnior Bocão se conheceram na gravadora, produtora e loja de música Baratos Afins (SP), em 2006. Na época, Ana Gal consagrou-se à frente da banda Expresso Monofônico, e Júnior Bocão na banda Mopho, que continua em atividade.

Desde a origem da Divina Supernova, o terceiro álbum representa uma virada sonora para a banda, que por mais de uma década aproximou-se do universo eletrônico. “A nossa música nunca foi estática, no sentido de explorar apenas um gênero. Quando iniciamos o projeto do Divina Supernova, tínhamos uma estética mais eletrônica e com influências pop, principalmente da Europa. "Bossatômica" é o álbum mais recheado de influências rítmicas da música brasileira”, considera Júnior Bocão.

O álbum foi materializado com recursos da Lei Aldir Blanc, contemplado pelo Edital Prêmio Zailton Sarmento.

Bossatômica

1 - Bossatômica
2 - Deixa Estar
3 - Plunge
4 - Palavras São Flechas
5 - Desagrado Meu
6 - O Perfume
7 - Desgraça Pouca Não é Bobagem

 


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