Dois curtas gaúchos em disputa no Cine Ceará 2020

Dois curtas gaúchos em disputa no Cine Ceará 2020

Dois curtas-metragens do Rio Grande do Sul concorrem na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem do evento

Marcos Santuario

Dois curtas gaúchos em disputa no Cine Ceará 2020

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O curta experimental “Magnética”, de Marco Arruda, e “Vista para dias Nublados”, de Ana Luísa Moura estão na lista dos concorrentes na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem do 30º Cine Ceará, que acontece de 5 a 11 de dezembro. Por conta da pandemia de covid-19, o festival vai exibir em formato presencial em Fortaleza e online no Canal Brasil - no serviço de streaming Canais Globo - 22 longas e curtas em competição. Realizado anualmente e de forma ininterrupta desde 1991, o evento cultural mais tradicional do estado do Ceará comemora três décadas em 2020.  O cineasta Wolney Oliveira é o Diretor Executivo do festival desde 1993. Na lista dos selecionados para o evento deste ano foram escolhidos sete longas-metragens inéditos no Brasil, sendo cinco com passagens por festivais do mundo, e dois brasileiros em première mundial. Dos oito diretores da mostra, quatro são mulheres, com destaque para o premiado “A Meia Voz (La Media Voz)”, de Patricia Pérez Fernández e Heidi Hassan, documentário autobiográfico vencedor de um dos principais festivais de documentário do mundo, o IDFA, na Holanda, e que conquistou também o prêmio de melhor filme no Festival de Havana, e de direção, no Festival de Málaga. 

Outro longa que está na lista é a coprodução Chile-Espanha-França-Alemanha “Branco no Branco” (Blanco en Blanco), de Théo Court, apresentado nos festivais de Veneza, Toulouse, Havana e Minsk (Bielorrússia). Já o documentário “Era Uma Vez na Venezuela” (Érase una vez en Venezuela), de Anabel Rodríguez, coprodução Venezuela-Reino Unido-Áustria-Brasil, passou pelos festivais de Sundance, Miami, Venezuela, Toronto e pelo HotDocs (Canadá), e chega agora ao Brasil. Assim como o argentino “As Boas Intenções” (Las Buenas Intenciones), de Ana García Blaya, exibido no Festival de Toronto e vencedor de prêmios nos festivais de San Sebastián e Havana.  

Representando o Brasil está o longa “A Morte Habita à Noite”, de Eduardo Morotó, em primeira exibição no país, depois de participar do Festival de Rotterdam. Além de dois filmes em première mundial, o documentário “Nazinha Olhai Por Nós”, de Belisario Franca (“Menino 23”), sobre presidiários que aguardam um indulto para celebrar o Círio de Nazaré, e a ficção “Última Cidade”, de Victor Furtado, do Ceará. Para a Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem foram selecionados 15 filmes dentre os 900 inscritos. Foram escolhidos representantes de nove estados do Brasil, dos 25 que enviaram seus curtas.  

Lista de Selecionados:

OS LONGAS DA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA 

A Meia Voz (A Media Voz). Direção: Patricia Pérez Fernández e Heidi Hassan. Documentário. 80 min. Espanha-França-Suíça-Cuba. 2019. Livre. Première Brasil 

A Morte Habita à Noite. Direção: Eduardo Morotó. Ficção. 94 min. Brasil. 2020. 12 anos. Première Brasil 

Última Cidade. Direção: Victor Furtado. Ficção. 70 min. Brasil. 2020. Livre. Première Mundial 

Branco no Branco (Blanco en Blanco). Direção: Théo Court. Ficção. 100 min. Chile-Espanha-França-Alemanha. 2019. 12 anos. Première Brasil 

Era uma vez na Venezuela (Érase una vez en Venezuela). Direção: Anabel Rodríguez. Documentário. 90 min. Venezuela-Reino Unido-Áustria-Brasil. 2020. 12 anos. Première Brasil 

As Boas Intenções (Las Buenas Intenciones) Direção: Ana García Blaya. Ficção. 83 min. Argentina. 2020. Livre. Première Brasil 

Nazinha Olhai Por Nós. Direção: Belisario Franca. Documentário. 87min. 2020. Brasil. 12 anos. Première Mundial 

OS CURTAS DA COMPETITIVA BRASILEIRA 

5 estrelas. Direção: Fernando Sanches. Ficção. 15 min. São Paulo. 2020. 

A beleza de Rose. Direção: Natal Portela. Ficção. 20 min. Ceará. 2020.  

A Nave de Mané Socó. Direção: Severino Dadá. Ficção. 18 min. Pernambuco. 2019. 

A volta pra casa. Direção: Diego Freitas. Ficção. 16 min. São Paulo. 2019.  

Desaparecido. Direção: Gabriel Calamari. Ficção. 21 min. São Paulo. 2020. 

Inabitável. Direção: Matheus Farias & Enock Carvalho. Ficção. 20 min. Pernambuco. 2020. 

Magnética. Direção: Marco Arruda. Experimental. 16 min. Rio Grande do Sul. 2020. 

Não te amo mais. Direção: Yasmin Gomes. Documentário. 10 min. Ceará. 2020. 

Nós. Direção: Hugo Moura e Ricardo Burgos. Ficção. 9 min. Rio de Janeiro. 2019. 

O Babado da Toinha. Direção: Sérgio Bloch. Documentário. 13 min. Rio de Janeiro. 2020. 

O Barco e O Rio. Direção: Bernardo Ale Abinader. Ficção. 17 min. Amazonas. 2020. 

O sal da vida. Direção: Danilo Carvalho. Documentário. 3 min. Piauí. 2020. 

Parabéns a Você. Direção: Andreia Kaláboa. Ficção. 19 min. Paraná. 2019. 

Quitéria. Direção: Tiago A Neves. Ficção. 14 min. Paraíba. 2019. 

Vista para dias nublados. Direção: Ana Luísa Moura. Ficção. 11 min. Rio Grande do Sul. 2019. 


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