“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” e guerra na Ucrânia são atrações nas telonas

Sam Raimi é o nome que está à frente do longa “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, que é uma das estreias desta quinta-feira nas telas dos cinemas. Com 118 minutos de duração, a trama que une ação, aventura e fantasia é um desafio assumido pelo diretor que, há quase 20 anos, levou a primeira adaptação do “Homem-Aranha” para os cinemas. Para esta nova empreitada ele conta com as presenças dos astros Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor e Elizabeth Olsen, em trama que segue a derrota de Dormammu e o enfrentamento com Thanos, vistos em “Vingadores: Ultimato”. Já se pode entender que o filme se conecta com outras histórias, incluindo a de “Loki”, pertencendo à fase 4 do MCU onde a realidade do universo pode entrar em colapso por causa do mesmo. Agora, o Mago Supremo, Stephen Strange, vivido por Cumberbatch, e seu parceiro Wong, encarnado por Benedict Wong, continuam suas pesquisas sobre a Joia do Tempo. Mas é uma amizade antiga que se transforma em vilã e cria enfrentamento com uma nova e poderosa ameaça. 

Outra estreia nos cinemas é do drama “Klondike: A Guerra na Ucrânia”, premiado filme da diretora Maryna Er Gorbach, nascida na Ucrânia e radicada em Istambul. O filme venceu Prêmio de Direção para filmes estrangeiros no Festival de Sundance e levou também o Prêmio do Júri Ecumênico no Festival de Berlim deste ano. O cenário é a fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, e traz o olhar da mulher ucraniana sobre conflitos na região, que não são de hoje.

A trama se situa em 2014, com situações que têm eco ainda hoje com a guerra na Ucrânia em andamento. No filme, Irka e Tolik vivem em Donetsk, nas proximidades da fronteira entre o país e a Rússia, um território em disputa no começo da Guerra em Donbas. O casal aguarda o nascimento do primeiro filho, enquanto vive os momentos de tensão provocados pelos conflitos. Aviões abatidos, confrontos terrestres e muitas mortes vão deixando um rastro de tristeza e luto.