"Eu, Daniel Blake" critica sistemas burocráticos que dificultam a vida dos cidadãos

"Eu, Daniel Blake" critica sistemas burocráticos que dificultam a vida dos cidadãos

Drama de Ken Loach faz um retrato do Reino Unido em tempos de austeridade

Correio do Povo

Filme ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes do ano passado

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O drama “Eu, Daniel Blake”, com direção de Ken Loach, chega aos cinemas nesta quinta. O filme faz um retrato do Reino Unido em tempos de austeridade. A história acompanha um homem, Daniel Blake (Dave Johns), que sofreu um ataque cardíaco. Após se recuperar, ele é desaconselhado pelos médicos a retornar ao trabalho.

Começa, a partir daí, a jornada de Blake na busca para receber os benefícios concedidos pelo governo a todos que estão nesta situação. Entretanto, ele esbarra na extrema burocracia instalada pelo governo, amplificada pelo fato de ser um analfabeto digital. Numa de suas várias idas a departamentos governamentais, Blake conhece Katie (Hayley Squires), a mãe solteira de duas crianças, que se mudou recentemente para a cidade e também não possui condições financeiras para se manter. Após defendê-la, Blake se aproxima de Katie e passa a ajudá-la.

O diretor britânico Ken Loach faz aqui uma crítica aos sistemas burocráticos que dificultam a vida do cidadão que solicita o que lhe é seu por direito. Este longa-metragem foi premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes no ano passado, um dos principais do mundo. O filme competiu, entre outros, com o brasileiro “Aquarius”, de Kleber Mendonça.

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