Evento revisita os 40 anos de Vitor Ramil dedicados à música

Evento revisita os 40 anos de Vitor Ramil dedicados à música

Projeto Ato Criativo da PUCRS promove live nesta terça, às 21h,

Correio do Povo

Imagem de Vitor Ramil nos anos 1990

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A PUCRS Cultura realiza a segunda live da série de conversas com o cantor e compositor Vitor Ramil que revisitam os seus 40 anos dedicados à música, hoje, às 21h. Com mediação do  diretor do Instituto de Cultura, professor Ricardo Barberena, o tema será os discos e criações do artista nos anos 1990.   A transmissão ocorrerá no perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube.  
 
Os anos 1990 e Ramilonga  
No início dessa década, Vitor Ramil deixou o Rio de Janeiro e voltou a viver em Pelotas. Em 1995 interrompeu um período de oito anos sem gravar, lançando “À Beça”, disco com 14 composições, algumas já apresentadas em shows antes do lançamento. O álbum é o seu primeiro lançado no formato CD e apresenta canções, como “Foi no mês que vem” e a canção que dá nome ao disco, que remete a “Com que roupa” de Noel Rosa. “À Beça” foi o primeiro trabalho de Ramil lançado de forma independente, pelo selo Capacete, que pertencia a uma revista gaúcha de música, e teve distribuição limitada. A publicação teve curta duração, o que acabou transformando o CD em raridade.   
 
Já “Ramilonga – A estética do frio” é um divisor de águas na carreira do artista que, pela primeira vez, reuniu elementos associados à música regional rio-grandense a elementos musicais contemporâneos, buscando referências locais e de países vizinhos, o Uruguai e Argentina. Lançado em 1997, o foi gravado no Rio de Janeiro, com os músicos Nico Assumpção, André Gomes e Alexandre Fonseca. Para o lançamento, Vitor criou o selo Satolep, que distribuiu o disco com a Kuarup, gravadora independente sediada no Rio de Janeiro.  É neste trabalho que Vitor grava três poemas do poeta rio-grandense João da Cunha Vargas: “Gaudério”, “Último pedido” e “Deixando o pago”. Há também uma parceria com o poeta gauchesco Juca Ruivo em “Memória dos bardos das ramadas” e remissões a um conto do escritor pelotense João Simões Lopes Neto, na música “No Manantial”. Além disso, o disco conta com um poema musicado de Fernando Pessoa, “Noite de São João”, e um poema do folclore uruguaio, cantado em espanhol, em “Milonga”.  
 
Em 1998, Ramil iniciou o projeto para relançamento de seu segundo disco, “A paixão de V segundo ele próprio”, em CD, que aconteceu no ano seguinte. Em setembro de 1999, fez um show de voz e violão em Porto Alegre intitulado “Borges da Cunha Vargas Ramil”, que não estava ligado a nenhum de seus discos e era composto somente por poemas de Jorge Luis Borges e João da Cunha Vargas.  
 

 


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