Ex-empresário de Alanis Morissette admite que roubou milhões da cantora

Ex-empresário de Alanis Morissette admite que roubou milhões da cantora

Jonathan Todd Schwartz pode pegar até 23 anos de prisão por fraude fiscal e financeira

Correio do Povo

Schwartz retirou dinheiro da conta da cantora sem que ela soubesse entre maio de 2010 e janeiro de 2014

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Ex-empresário de Alanis Morissette, Jonathan Todd Schwartz admitiu ter desviado mais de sete milhões do dólares da cantora e de outras celebridades - somente das contas da artista canadense foram roubados 4,8 milhões. Promotores da Suprema Corte de Los Angeles informaram que o agente concordou em se declarar culpado das acusações de fraude financeira e fiscal. Isso vai acontecer no dia 1º de fevereiro e, embora tecnicamente enfrente uma sentença de 23 anos de prisão, um acordo com as autoridades prevê uma redução da pena para seis anos a ser considerada pelo juiz.

Entre maio de 2010 e janeiro de 2014, o empresário retirou o dinheiro da conta de Alanis sem o conhecimento dela e, quando foi confrontado sobre o montante perdido, mentiu e disse que o havia investido no cultivo de maconha. O rombo foi descoberto quanto ele foi demitido em março por não conseguir explicar o baixo desempenho das finanças. A cantora também afirmou que rejeitou uma lucrativa oferta de fazer cinco concertos em Las Vegas depois que Schwartz a convenceu de que ela não precisava do dinheiro.

"Ele foi contratado para proteger o dinheiro de seus clientes, administrando-o profissionalmente, mas, em vez disso, se apropriou indevidamente de milhões para enriquecer", garantiu Deirdre Fike, diretora-assistente do FBI de Los Angeles, em um comunicado. Nathan Hochman, advogado de Schwartz, declarou que ele tinha cooperado com os investigadores e aceitou a responsabilidade.

Além de Alanis, o agente havia oferecido orientação financeira a algumas das maiores estrelas da música internacional, enquanto trabalhava na empresa GSO Business Management, como Katy Perry, 50 Cent e Tom Petty. "Isso foi chocante e decepcionante", disse o advogado que defende a companhia em processo judicial contra Schwartz, Chris Reeder. A firma o processou depois que foram descobertos os roubos. "A empresa está muito feliz por ele ser levado à justiça e responsabilizado por suas ações", concluiu

A ação pendente da empresa contra o empresário afirma que ele usou o dinheiro para financiar um estilo de vida luxuoso que incluiu uma viagem de 50 mil dólares para Bora Bora e uma dívida de 75 mil em um cassino de Bahamas. Reeder também disse que a GSO reembolsou o dinheiro que foi furtado dos clientes.

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