Ex-empresário de Alanis Morissette admite que roubou milhões da cantora
Jonathan Todd Schwartz pode pegar até 23 anos de prisão por fraude fiscal e financeira
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Entre maio de 2010 e janeiro de 2014, o empresário retirou o dinheiro da conta de Alanis sem o conhecimento dela e, quando foi confrontado sobre o montante perdido, mentiu e disse que o havia investido no cultivo de maconha. O rombo foi descoberto quanto ele foi demitido em março por não conseguir explicar o baixo desempenho das finanças. A cantora também afirmou que rejeitou uma lucrativa oferta de fazer cinco concertos em Las Vegas depois que Schwartz a convenceu de que ela não precisava do dinheiro.
"Ele foi contratado para proteger o dinheiro de seus clientes, administrando-o profissionalmente, mas, em vez disso, se apropriou indevidamente de milhões para enriquecer", garantiu Deirdre Fike, diretora-assistente do FBI de Los Angeles, em um comunicado. Nathan Hochman, advogado de Schwartz, declarou que ele tinha cooperado com os investigadores e aceitou a responsabilidade.
Além de Alanis, o agente havia oferecido orientação financeira a algumas das maiores estrelas da música internacional, enquanto trabalhava na empresa GSO Business Management, como Katy Perry, 50 Cent e Tom Petty. "Isso foi chocante e decepcionante", disse o advogado que defende a companhia em processo judicial contra Schwartz, Chris Reeder. A firma o processou depois que foram descobertos os roubos. "A empresa está muito feliz por ele ser levado à justiça e responsabilizado por suas ações", concluiu
A ação pendente da empresa contra o empresário afirma que ele usou o dinheiro para financiar um estilo de vida luxuoso que incluiu uma viagem de 50 mil dólares para Bora Bora e uma dívida de 75 mil em um cassino de Bahamas. Reeder também disse que a GSO reembolsou o dinheiro que foi furtado dos clientes.