Família de Prince processa hospital que tratou artista poucos dias antes de sua morte

A família de Prince entrou com um ação contra um hospital em Illinois que tratou o astro do pop em um caso de overdose pouco dias antes de sua morte, que completou dois anos no último sábado. As informações são do jornal "The New York Times", que revela que o processo foi aberto na segunda-feira.

De acordo com a publicação, a família alega cuidados médicos inadequados, acusando o hospital de ter falhado ao diagnosticar, tratar e ainda orientar o cantor sobre um possível tratamento futuro, o que seria uma "causa direta e imediata" para sua morte. Uma médica e uma rede de farmácias também teriam sido citadas na ação.

A internação de Prince na instituição ocorreu no dia 15 de abril de 2016, quando seu avião fez um pouso de emergência em Illinois. Na época, o caso foi tratado como uma forte gripe pela imprensa norte-americana. O cantor deixou o hospital sem prosseguir tratamento e voltou para sua casa no Paisley Park, em Minnesota. Ele foi encontrado morto seis dias depois, após uma overdose de opiáceos.

Na quinta-feira passada, a justiça dos Estados Unidos informou que não apresentará acusações pela morte do artista. Na mesma data foi anunciado que o médico Michael Todd Schulenberg, que atendeu Prince duas vezes antes de seu falecimento e admitiu ter receitado um opiode ao artista, foi condenado a pagar 30.000 dólares à justiça e se submeter a controles reforçados durante os próximos dois anos, para que as prescrições dos medicamentos que receita sejam monitoradas. Os medicamentes receitados por ele não foram considerados os responsáveis pela morte do cantor.