Filme coproduzido por diversos países aborda desafios de ser mulher na Macedônia

Filme coproduzido por diversos países aborda desafios de ser mulher na Macedônia

Em “Deus é Mulher e seu Nome é Petúnia”, protagonista terá que enfrentar povo que não aceita sua vitória em um ritual

Correio do Povo

No longa, atriz Zorica Nusheva vive a protagonista Petúnia

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Ser mulher não é uma tarefa fácil. Na Macedônia, não é diferente. Nesta coprodução de vários países (França, Croácia, Eslovênia, Bélgica e Macedônia), chamada “Deus é Mulher e seu Nome é Petúnia”, com direção de Teona Strugar Mitevska, a força da mulher é realmente posta à prova.

A atriz Zorica Nusheva vive o papel de Petúnia, que disputa acidentalmente um ritual cujos participantes são somente homens. Todo o dia 19 de janeiro, a cerimônia única é realizada na Macedônia. Um objeto é lançada no rio e centenas de homens mergulham para alcançá-la, sob a promessa de que assim terão felicidade e prosperidade durante o ano que está iniciando.

Na pequena vila de Stip, Petúnia, mulher de 31 anos que está solteira e desempregada, mergulha para pegar o objeto e se torna a vencedora. Mas o povo de sua cidade não permitirá que ela seja reconhecida como tal. No roteiro de Elma Tataragic e de Teona Strugar Mitevska, a pequena cidade da Macedônia parece que vai seguir a mesma ordem de todos os anos, com mais de uma centenas de homens, todos alvoroçados pela possibilidade de prosperidade que encontrar o objeto no fundo do rio pode proporcionar a eles. 

O filme fez sua estreia mundial na competição oficial do último Festival de Berlim, participando também da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e do Festival do Rio, que foi encerrado na semana passada na capital fluminense. 


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