Galeria Ecarta expõe “Terragrita” de Paulo Corrêa

Galeria Ecarta expõe “Terragrita” de Paulo Corrêa

Obra do artista destaca urgência de igualdade social, respeito e justiça

Vera Pinto

O artista tem 25 anos de trajetória em projetos que dão visibilidade à comunidade negra

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A Galeria Ecarta (João Pessoa, 943) abre nesta sexta, “Terragrita”, do artista pelotense e ativista do movimento negro, Paulo Corrêa. A mostra reúne obras em pintura, fotografia, instalação e vídeo que simbolizam histórias de sobrevivência e evocam a força e a resistência da ancestralidade afro-brasileira. Com curadoria de André Venzon e Sabrina Stephanou, a visitação segue até 12 de julho, acolhendo os protocolos de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de autoridades locais, de terças a domingos, das 10h às 18h.
 
O artista tem 25 anos de trajetória em projetos que dão visibilidade à comunidade negra e em seus trabalhos, a arte pode ser percebida como um fazer humano ligada às manifestações culturais que são representadas de diversas formas. Entre as possibilidades de reflexão está a capacidade de desenvolver um olhar para as mudanças de comportamento emergentes na sociedade, impulsionado pelos processos de percepção, sensibilidade, cognição, expressão e criação. De acordo com Corrêa, que vem sendo homenageado por diversas instituições públicas pela contribuição à cultura negra e é titular no Colegiado de Culturas Populares pelo Conselho Nacional de Política Cultural, sua obra surge da necessidade de observar o meio que cerca as pessoas para expor a urgência de igualdade social, respeito e justiça pela experiência libertadora que compartilha pensamentos e ideais.
 
Paulo Corrêa (Pelotas, 1965) - atualmente é secretário-geral da Associação dos Escultores do RS (Aeergs/ 2018-2022). É mestre em Culturas Populares do Brasil pelo Ministério da Cultura (2018) e conquistou o prêmio Carlos Santos, da Câmara de Vereadores de Porto Alegre (2019). Integrou a equipe do projeto Arqueologia do Caminho, desenvolvido pelo também artista Leandro Machado, no Uruguai e na França. Foi contemplado na bolsa Décio Freitas do Fumproarte/Secretaria Municipal de Cultura desenvolvendo pesquisa sobre a presença da arte negra nas 17 regiões do Orçamento Participativo de Porto Alegre (2014). Participou da equipe do Museu de Percurso do Negro, em Porto Alegre (2013-2016). Foi premiado no 1º Salão de Arte Afro do RS (2005) e fundou o grupo de artistas Quilombos Urbanos, em Pelotas (1995).  

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