Lázaro Ramos e Taís Araújo retornam a Porto Alegre com a peça "O Topo da Montanha"

Lázaro Ramos e Taís Araújo retornam a Porto Alegre com a peça "O Topo da Montanha"

Montagem faz nova temporada no Theatro São Pedro nos dias 19, 20 e 21 de julho

Correio do Povo

"O Topo da Montanha" estreou em 2015 e já percorreu 11 estados brasileiros

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Lázaro Ramos e Taís Araújo estarão de volta a Porto Alegre com a aclamada peça "O Topo da Montana". A montagem faz nova temporada no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, S/N) nos dias 19, 20 e 21 de julho no horário das 21h (sexta e sábado), e às 18h (domingo). Os ingressos estão à venda na bilheteria do local ou no site

Desde sua estreia em São Paulo, em outubro de 2015, o espetáculo já passou por 11 estados brasileiros e visitou 15 cidades, sempre com sessões esgotadas. A encenação relembra que há mais de cinquenta anos, no dia 4 de abril de 1968, o mundo se despedia de Martin Luther King Jr, o pastor protestante e ativista político que se tornou ícone por sua luta pelo amor ao próximo e pelo repúdio à segregação racial norte-americana. 

"O Topo da Montanha" faz alusão ao último grande discurso do ativista, em Memphis, na Igreja de Mason, no dia 3 de abril de 1968. É exatamente neste cenário, um dia antes de seu assassinato, cometido na sacada do Hotel Lorraine, do quarto 306 - e na sequência de suas derradeiras palavras públicas -, que Martin, interpretado por Lázaro, conhece Camae, encenada por Taís, a misteriosa e bela camareira em seu primeiro dia de trabalho no estabelecimento. 

Questões do amor e igualdade 

Além de protagonizarem "O Topo da Montanha", Lázaro e Taís são produtores da versão brasileira do texto escrito pela dramaturga e jornalista americana, Katori Hall. A tradução ficou por conta de Silvio Albuquerque. "Este texto me perseguiu como ator por dois anos, por meio de pessoas que diziam que tinha de fazê-lo no Brasil. E é contemporâneo porque é uma história também sobre enfrentar medos. Sobre os trilhos da coragem e do afeto", resumiu Lázaro, que também dirige a peça. 

"Tínhamos muito receio de que o texto fosse americano demais e não tocasse as pessoas. Mas o tempo e uma boa tradução nos convenceram que as questões do amor e da igualdade são relevantes e próximas a todos nós", complementou Taís.

Segundo a atriz, a peça mescla pelo humor e também com momentos mais sensíveis. "A nova tradução era muito boa e ora eu ri, ora me emocionei. Finalmente fazia sentido e tive a convicção de que era viável para o Brasil. Insisti para que Lázaro a revisse e, mais tarde, com a impossibilidade do João Falcão dirigir, pressionei para que ele a assumisse", relembrou a atriz. 

Lázaro, no entanto, lembrou que relutou um pouco antes de assumir o desafio. "Dirigir não estava em meus planos, principalmente porque conciliar a direção com a atuação era algo que eu sempre disse que não faria. Taís, minha grande parceira de cena e de vida, me convenceu a encontrar e acreditar na força de Martin Luther King", completou.

Encontro na PUCRS 

O casal de atores irá participar de um bate-papo no Instituto de Cultura da PUCRS, nesta quinta-feira, às 19h, com entrada gratuita. O encontro será mediado pela jornalista Carol Anchieta e pelo diretor da universidade, Ricardo Barberena - para falar de suas carreiras e responder perguntas do público. 

Confira os valores dos ingressos

Plateia: R$ 120
Cadeira extra: R$ 120
Camarote central: R$ 100
Camarote lateral: R$ 100
Galerias: R$ 80


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