Livro e performance celebram o teatro negro brasileiro em Porto Alegre

Livro e performance celebram o teatro negro brasileiro em Porto Alegre

Programação acontece dia 13 de setembro no Teatro Renascença

Correio do Povo

Programação acontece dia 13 de setembro no Teatro Renascença

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O Grupo Caixa-Preta lança na próxima sexta-feira, no Teatro Renascença, o livro “Hamlet Sincrético – Em busca de um teatro negro”. Organizado por Jessé Oliveira e Vera Lopes, a publicação celebra os 14 anos de estreia do espetáculo homônimo de um dos grupos pioneiros do moderno teatro negro brasileiro.

A convite do Porto Alegre em Cena, o Caixa-Preta reelaborou cenas da peça para compor “Sincrética Noite”. A performance será apresenta também no dia 13, às 23h59min, na Sessão Maldita do festival. Participam da “Sincrética Noite” Adriana Rodrigues, Diego Nayá, Eder Rosa Juguero, Glau Barros, Juliano Barros, Leandro Daitx, Márcio Oliveira, Onã Abyasè, Vera Lopes e Wagner Madeira. O encerramento será com o DJ Gê Powers, uma das legendas da noite black porto-alegrense. A entrada é gratuita

Estética negra de Hamlet

“Hamlet Sincrético” traz mais de 50 textos de diversos autores, como Cuti (São Paulo), Evani Tavares (Salvador), Julio Moracen (Cuba), Wagner Carvalho (Alemanha), Cidinha da Silva, Hilton Cobra (Rio de Janeiro), Anna Camati (Curitiba) Luis Augusto Fischer, Baba Diba de Yemonja, Luciano Alabarse, Deivison Campos, Camila Bauer, Dilmar Messias, Tabajara Ruas e Camilo de Lélis, enfocando os múltiplos aspectos da encenação do Caixa-Preta. A obra apresenta ainda críticas de importantes artistas e pesquisadores do Brasil, além fotos inéditas e depoimentos da equipe.

O espetáculo estreou em 2005, no 12° Porto Alegre em Cena, e foi um dos destaques do festival daquele ano. Dirigida por Jessé, a peça recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo e de Melhor Trilha Sonora. Também foi agraciada com o Prêmio Florêncio de Melhor Espetáculo Estrangeiro, pela Associação de Críticos do Uruguai.

“Hamlet Sincrético – Em busca de um teatro negro” é uma apropriação/adaptação criativa, tanto no sentido pós-colonialista do termo, como no sentido mais geral popularizado pelas teorias da recepção. Uma reescrita politizada que faz parte de um processo que valoriza a voz, a história e a identidade daqueles que foram explorados, marginalizados e silenciados por interesses e/ou ideologias dominantes.


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