Margs abre “Coleção Sartori – a arte contemporânea habita Antônio Prado”

Margs abre “Coleção Sartori – a arte contemporânea habita Antônio Prado”

Exposição reúne mais de 250 obras de cem artistas, pertencentes ao acervo do colecionador e empresário

Correio do Povo

Obra de Adriana Varejão, "Tintas Polvo" (2013)

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O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) inaugura neste sábado, a partir das 10h, a exposição “Coleção Sartori — A arte contemporânea habita Antônio Prado”, em sua sede, na Praça da Alfândega, s/nº.  Com curadoria de Paulo Herkenhoff, um dos mais importantes curadores brasileiros e de renome internacional, a ampla e extensa exposição ocupa todas as salas e galerias do primeiro andar do Museu (Pinacotecas, Salas Negras, Sala Aldo Locatelli e Foyer).  Serão tomados  todos os cuidados e medidas do protocolo de segurança sanitária, como como controle de público e uso obrigatório de máscara.

“Coleção Sartori — a arte contemporânea habita Antônio Prado” apresenta uma amostra desta coleção particular que tem se consolidado nos últimos anos como uma das maiores e mais importantes do colecionismo de arte no Sul do Brasil. Sediada em Antônio Prado, na serra gaúcha e  tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a coleção resulta do empreendimento pessoal do empresário e colecionador Paulo Sartori como um apreciador de arte. A partir de 2014, ele passou a formar uma coleção particular que hoje se destaca pela representatividade da arte brasileira, sobretudo contemporânea, com destaque para a presença da arte sul-rio-grandense dos séculos 20 e 21. Nas palavras do curador Paulo Herkenhoff, a Coleção Sartori “abarca um olhar amplo sobre a produção brasileira contemporânea de Norte a Sul, em algumas de suas vertentes mais significativas”. Ele acescenta: “muitas coleções começam de um jeito e se encaminham para outro ao longo do processo de observar a arte. Foi assim com um colecionador do quilate de Gilberto Chateaubriand. A coleção Sartori se inicia com um olhar sobre artistas do Rio Grande do Sul do pós-guerra, para depois abrir seu compasso em busca de outras latitudes estéticas na arte do presente. São esses movimentos de descoberta e viradas que fazem do colecionismo privado um modo de reconhecer o Brasil simbólico, um sensor das inquietações da própria arte. Essa inquietação também é do próprio colecionador, cujo esforço em reunir arte tempera a cena cultural.”

São apresentadas mais de 250 obras, de mais de 100 artistas, cobrindo um arco histórico de 1903 a 2021. Esse conjunto, que é um recorte da coleção, é exibido segundo núcleos temáticos concebidos pela curadoria para a organização da mostra. Entre os artistas presentes, figuram nomes como Adriana Varejão, Angelo Venosa, Arjan Martins, Berna Reale, Carlos Pasquetti, Carlos Vergara, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Élle de Bernardini, Erika Verzutti, Glauco Rodrigues, Hudinilson Jr., Jaime Lauriano, José Resende, Karin Lambrecht, Leandro Machado, Leda Catunda, Lenora de Barros, Lia Menna Barreto, Lucia Koch, Luiz Zerbini, Mara Alvares, Maria Lídia Magliani, Marina Camargo, Mário Röhnelt, Mauro Fuke, Milton Kurtz, Nelson Felix, Nelson Leirner, Paulo Pasta, Regina Silveira, Rodrigo Braga, Romy Pocztaruk, Rosana Paulino, Rosângela Rennó, Saint Clair Cemin, Sandra Cinto, Túlio Pinto, Tunga, Vera Chaves Barcellos, Walmor Corrêa e Waltercio Caldas.

A exposição e todas as atividades relacionadas têm entrada gratuita, além de uma programação educativa direcionada à recepção, tanto de visitas espontâneas quanto agendamento de escolas, divulgada posteriormente.  A visitação segue até 1º de maio, de terças a domingos, das 10h às 19h, de forma gratuita. Visitas mediadas são marcadas individuais e para grupos de até 6 pessoas, de quintas a sábados, em duas faixas de horários (10h30 às 12h e 14h às 15h), mediante agendamento prévio no Sympla (www.sympla.com.br/produtor/museumargs).

Sobre Paulo Herkenhoff
Curador da exposição, responsável pelo livro sobre a coleção e pelo catálogo virtual sobre a exposição que estão sendo produzidos, Herkenhoff foi o primeiro Diretor Cultural do Museu de Arte do Rio, o MAR, bem como Diretor-Geral do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (2003-2006) e Curador-Chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o MAM-Rio (1985-1999). Foi também curador da 24ª Bienal de São Paulo (1998) e curador-adjunto no Departamento de Pintura e Escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA (1999-2002). E ainda consultor da Coleção Cisneros (Caracas, Venezuela) e da 9ª documenta de Kassel, na Alemanha (1991). 

 


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