Maria Bethânia reabre hoje Salão de Atos da PUCRS com show "Claros Breus”
Em apresentação, cantora baiana apresentará novos e antigos sucessos
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Não existiria uma artista melhor e mais iluminada do que a Abelha Rainha para reabrir o Salão de Atos da PUCRS nesta terça, 21h. A baiana Maria Bethânia apresenta o seu novo show “Claros Breus” no Salão de Atos (Ipiranga, 6681) modernizado, após obras de revitalização. “O espaço poderá receber mais de 1,6 mil pessoas e está preparado para atender eventos e espetáculos de diferentes formatos”, afirma Ana Paskulin, gerente de negócios da PUCRS.
O evento marca também a entrega do Mérito Cultural PUCRS, concedido pela Universidade a personalidades da área da cultura. “Esta láurea é muito grande para mim. Fernanda Montenegro recebeu no ano passado. É comovente, fico tocada. Estou honradíssima e muito nervosa. Eu não sei o que faço depois disto. É inesperado. Quando a Universidade da Bahia (UFBA) me concedeu o Honoris Causa, achei algo mais natural. No Sul é diferente. Sou uma senhora de 73 anos e uma menina de 13 anos. As duas irão receber com muita honra a láurea”, afirma Bethânia. Os ingressos para o show da artista estão esgotados.
Presente e passado
Sobre o show, “Claros Breus” tem em torno de 29 a 30 músicas, com canções novas e outras inéditas na voz da cantora. No repertório, estão canções de compositores como Adriana Calcanhotto (“A Flor Encarnada”), Chico César (“Luminosidade” e “Águia Nordestina”) e Roque Ferreira (“Música, Música”) e inéditas na sua voz como “Sinhá” (Chico Buarque/João Bosco), entre outras, além do samba-enredo campeão da Mangueira em 2019: “História pra Ninar Gente Grande”
“Claros Breus veio para mim na contramão do movimento de tudo é exposto. Que saudade que eu tinha do Rio dos anos 1960 e 1970, dos bares, tudo tão mágico. Fiz num lugar pequeno, para 100 pessoas, que me comovesse, com uma dramaturgia. Cheguei a brincar no show, dizendo enfim, sós”, explica.
A direção musical e arranjos do show é de Letieres Leite, acompanhado de Jorge Hélder, contrabaixo; Carlinhos 7 cordas, violões de 6 e 7 cordas, Pretinho da Serrinha, percussões e os baianos Marcelo Galter, piano e sintetizadores, e Luizinho do JêJe, percussões.