Max 2019 encerra com discussões sobre desenvolvimento do audiovisual

Max 2019 encerra com discussões sobre desenvolvimento do audiovisual

Último dia de Minas Gerais Audiovisual Expo sustentou mais debates com profissionais da indústria

Lou Cardoso

Bruno Mask, da produtora Mono Animation, conversou sobre a parceria entre agências e produtoras

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O segundo e último dia do Max - Minas Gerais Audiovisual Expo, realizado no Sebrae MG, nesta sexta-feira, trouxe painéis voltados especialmente para os profissionais discutirem suas estratégias de desenvolvimento de mercado e de narrativa nas áreas do audiovisual brasileiro. Além de debater as novas formas de consumo, o destino do cinema brasileiro, políticas públicas, a presença feminina na animação brasileira, o evento também trouxe assuntos como Branded Publishing, Branded Entertainment e Branded Content, onde o foco era voltado ao audiovisual usado na publicidade. 

O painel que encerrou o Max 2019, “Criação de Conteúdo com as Marcas” com Bruno Mask, da Mono Studio, apresentou o desenvolvimento de conteúdos que atendem o desafio de promover e reforçar valores das marcas e entreter o público ao mesmo tempo. “Marcas precisam estar engajadas, falar com todo o mundo digital. Hoje em dia todo mundo se torna influencer, vira filmmaker.” Para o diretor, as marcas precisam avaliar os próprios valores e apoiar causas. Especialmente, precisam pensar em soluções a curto prazo. “Esta nova geração descarta e ingressa muito rápido”, disse Bask.

Bruno também comentou sobre parcerias entre agências de publicidade com produtoras cinematográficas na criação de conteúdo. “No Brasil, o marketing funciona ainda muito com agências. Isso é uma coisa que está mudando. Existe a credibilidade das agências, de conseguirem trazer conteúdo de branding content para nós, produtoras. Há uma democratização maior. Porque quem manja de narrativa é a produtora", ponderou.

"A gente traz uma forma mais pura e sincera. As agências chegam e pedem ajuda com cliente. Temos clientes mais diretos com a mente aberta, que tem uma relação mais legal com o conteúdo, mas a gente funciona ainda com agência, só que ha uma democratização maior no sentido de não seguir briefing e a gente começa a dar soluções. Mas fazemos a quatro mãos. O papel da produtora é fundamental", concluiu. 


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