Monumento dos Açorianos sediará projeção na noite desta sexta-feira

Monumento dos Açorianos sediará projeção na noite desta sexta-feira

Atividade será realizada a partir das 20h, pelo Porto Alegre em Cena 2021

Correio do Povo

Temática de 2021 busca recuperar a cultura dos povos originários da região, neste local considerado sagrado pelos Guaranis. Lembra práticas ritualísticas com as ferramentas tecnológicas de 2021.

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"Esquadros" é a projeção mapeada realizada com obras de artistas VJ's de Porto Alegre e de todo o Brasil, que será projetada hoje, a partir das 20h, no Monumento dos Açorianos (Loureiro da Silva, 1155), em Porto Alegre. Na programação do Porto Alegre em Cena, a temática deste ano busca recuperar a cultura dos povos originários da região, neste local considerado sagrado pelos Guaranis. Temporalmente, relaciona as artes e culturas do passado e vislumbra o futuro, lembrando práticas ritualísticas com as ferramentas tecnológicas de 2021 e também imagina o futuro.

A organização sugere que a população leve sua cadeira ou canga, não esqueça sua máscara e fique à vontade no gramado. Confira os participantes:

Artistas residentes: 
Paula Pinheiro é designer, desenvolvedora de software e VJ. Nerd por fortes tendências genéticas, programa desde os 11 anos de idade. Participou do desenvolvimento de ferramentas de inteligência e mobilização social. Desde 2008 trabalha convergindo arte e tecnologia, atuando em performances, shows e espetáculos através de vídeo. Ela performará ao vivo, na noite de hoje, no Monumento aos Açorianos.

Jana Castoldi é artista visual. Desenvolve videoinstalações e projetos de audiovisual expandido utilizando técnicas de videomapping.Participa como VJ e videomaker em projeções mapeadas de arquitetura, peças teatrais, performances, shows e concertos musicais além de criar vídeo-cenários para festas e eventos.

Ana Girardello é produtora cultural, editora e atriz, graduada em realização audiovisual pela Unisinos e interpretação teatral pela UFRGS. Ativa em Porto Alegre desde 2013, mescla suas áreas de trabalho principalmente na cena teatral e audiovisual, pesquisando tecnologia e suas possíveis intervenções com a ação teatral e o ambiente.

Artistas convidadas:
 Mitti Mendonça é artista têxtil, designer gráfica e ilustradora. Reside e trabalha entre as cidades de São Leopoldo e Porto Alegre. Em 2017, criou seu estúdio criativo Mão Negra, visando abordar no campo das artes visuais as questões de ancestralidade, memória e afeto. Tem como técnica o bordado, a colagem e a artedigital . Além disso, a poesia tem papel importante em seus processos de criação. Atua no circuito nacional de exposições, feiras de arte impressa e como arte-educadora. Em 2020, venceu o segundo lugar do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea Porto Alegre. E é representada na Europa pela Süd Illustration Agency.

Lígia Alonso é uma artista visual paulistana que é dona de um conteúdo autoral e irreverente: seus VJ Sets se transformam em imagens geométricas e abstratas, com cores fortes como rosa fuscia, azul turquesa e amarelo. Incorpora texturas de elementos urbanos como edifícios em perspectiva e fluxos de carros, flertando com a estética psicodélica e com o universo lúdico dos video games. Como VJ, criou visuais das nas principais festas da cena paulista - MambaNegra, Carlos Capslock, Voodoohop, Selvagem, Sinestesia Bruta, Canil, Venga Venga, Sonido Trópico, Blum, Dsviante, Vampire Haus, Calefação Tropicaos, Dusk, Vault, Kaballah, Só Track Boa, entre outras. Ligia foi integrada ao coletivo internacional United VJs e juntos apresentaram o Vídeo Mapping dos XI Juegos Sulamericanos Cochabamba, na Bolívia. Conquistou o segundo lugar no Campeonato internacional VJ TORNA que aconteceu no Panteão da Pátria, em Brasília de 2018 e também ministra frequentemente cursos de vídeo mapping.

Paula Posada é multiartista e produtora cultural, graduanda em Música Popular pela UFRGS, contribui ativamente na construção do cenário regional e nacional desde 2013, sendo mais uma potência feminina e indígena plurivalente. Em Porto Alegre é co-criadora do coletivo Arruaça (2014), coletivo de artistas que fomenta a cena político-cultural da cidade através da realização de festas na rua, colocando em pauta o espaço urbano como um direito de acesso à todos, é produtora e residente da festa Base Poa (2016) e compõe o núcleo da label Goma rec (2016). Em 2019, foi uma das artistas residentes do Projeto Concha pela Natura Musical e em 2020, lançou seu primeiro trabalho audiovisual para a série “Ensaios de Morar”. Em 2021 participou da Mostra Discente do Unimúsica e já lançou singles pelas labels Goma rec, T rec. e Sweetuff Records. Posada já se apresentou nos festivais Red Bull Music | Zonas Limiares, Kino Beat, Coquetel Molotov e MECA e nas festas como MAMBA NEGRA, ODD, KODE e 1010.
Laura Campestrini é artista multidisciplinar, especializada na criação de vídeo, videomapping e live visuals. Suas pesquisas e criações visuais retratam as narrativas humanas, dão palco aos processos afetivos e enfatizam a alma brasileira. Foi artista selecionada para participar do Redley Garagem 2020, apresentou obras no MOV Piscina (2021), iBit Mapping Festival (2021), Cerrado Mapping Festival (2020), aFront Festival com o coletivo United VJs (2020), entre outros. Responsável pela criação visual do Meu Bloco é de Nanã (2020) e visuais ao vivo de eventos como Bloco dos Prazeres (2020), Festival COMA (2019), Budbasement (2019), Pavilhão Luz (2019) e da peça Isto também passará antes que eu morra (2019).

Graziela Paes aka VJGrazzi é brasiliense, bacharela em Cinema e Mídias Digitais, com especialização em Video Mapping, VJing e Full dome pela VJ University, e integrante do mundialmente respeitado grupo United VJs e do coletivo de artistas mulheres, @Multimanas. Consagrou-se campeã no torneio VJ Torna International 2018, foi contemplada com o prêmio de melhor obra no festival SSA Mapping do mesmo ano, em Salvador, Bahia, com a peça Sétima República e participou do elenco de artistas que tiveram suas criações projetadas na muralha da ilha de Ibiza, na Espanha, dentro do Ibiza Light Festival 2018. A convite do Brasília Mapping Festival 2019, produziu o ensaio visual MASSIVA que foi exibido na cúpula do Museu Nacional Honestino Guimarães e no mesmo ano fez seu primeiro trabalho visual internacional em Budapeste. Em 2020, foi convidada a participar da imersão artística no Cerrado Mapping Festival que aconteceu na Vila Têxtil de Santa Bárbara, município de Augusto de Lima, Minas Gerais, onde produziu a peça O Cântico da Terra. Compôs a visual da live Follow the Sun do DJ Bhaskar na Pedra Furada, um dos pontos mais conhecidos do Jalapão,Tocantins. Além dos trabalhos de produção visual, Grazzi segue lecionando diversos cursos voltados para o videomapping.

Veruscka Girio [ Astronauta Mecanico ] é de Pedreiras-MA e atualmente reside em Lisboa. Designer, criadora multiplataforma, vj e videocenarista. Se apresenta ao vivo, criando e manipulando imagens artísticas e comerciais para festivais, espetáculos e eventos. Uma das mulheres VJs pioneiras no Brasil (2003). Controla imagem sem fio (wireless) desde 2012 e funde o digital e o analógico, trabalhando com equipamentos obsoletos e de última geração. O intenso contato com a cena de música eletrônica lhe rendeu residências como VJ em clubs e festas de São Paulo. Desenhou e manipulou videocenário ao vivo para Green Velvet, Omara Portuondo (Buena Vista Social Club), Elza Soares, Jorge Ben, Gilberto Gil, entre tantos outros artistas. É idealizadora da mostra AVAV de manipulação de imagem e som ao vivo e cofundadora do Epicentro Cultural. Foi a primeira artista de tempo real a ser curadora de visuais do SP NA RUA. Em 2021, ocupou o Teatro Municipal da Guarda (Portugal) com 2 instalações live ambient na aMostra (Mostra de Arte Digital), onde também colaborou com trabalho para o lançamento da primeira galeria pública de NFTs da Europa. Participou da 12ª Bienal de Havana (Cuba) com Déjà Vu/AVAV e apresentou obras ao vivo no Itaú Cultural (ON/OFF São Paulo), no teatro da Oi Futuro (LIVE CINEMA Rio de Janeiro), na Sala do Veado (Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa), no 59 Rivoli (Paris) e no Festival Amazônia Mapping (Belém). Ministra oficinas e já apresentou seus projetos ao vivo em Tóquio, Barcelona, Rio de Janeiro, São Paulo, Berlim, Hamburgo, Milão e Lisboa.

Leticia Pantoja é diretora e montadora de cinema por formação, VJ desde 2007 e uma das mulheres pioneiras no ofício de Video Jockey no Brasil. Nesses 14 anos de carreira como VJ profissional, já teve suas obras expostas não só em casas de espetáculo como nas ruas de cidades do Brasil e do mundo, como Rio, São Paulo e Barcelona. Marcou presença em festivais de videoarte, como o Amazônia Mapping numa ilha virtual em 3D, e até o Cristo Redentor ela já cobriu com suas imagens. Seus trabalhos foram vistos em exposições e museus, tais como “Ofisuka 2068 – Imaginando um Futuro do Trabalho” no Museu do Amanhã-RJ e “O Dia Seguinte” na Cidade das Artes - RJ. Marca presença em diversos festivais de Media Art, com destaque para o Mostra Museu 2021 (SP), SSA Mapping 2021 (BA), SP_Urban Arte Conecta 2020 (SP), MOV. Festival 2020 (RJ), Festival de Luzes de São Paulo 2019 (SP), Festival Visual Brasil 2019 (Espanha) e o Rio Mapping Festival 2014 (RJ). Desde 2018 assina o vjing para o show ‘Amor Geral’ da cantora Fernanda Abreu. Além de ter contribuído com seus visuais para os shows de outros artistas como: Anitta (turnê mundial), Elza Soares (Espaço Youtube e Meca Festival). 

Negra Jaque é rapper, compositora, apresentadora, produtora cultural e mestranda em Arte e Educação na UFRGS. Desde 2007 na estrada, quando integrou o grupo “Pesadelo do Sistema”, a rapper vem se destacando no segmento do hip hop. Em 2013, quando iniciou carreira solo, foi a primeira mulher vencedora da “Batalha do Mercado”, evento tradicional da região metropolitana de POA e, por causa desse prêmio, gravou seu primeiro EP “SOU”. De lá pra cá, participou de festivais, como o “Nosoutras”, lançou discos, recebeu prêmios e importantes indicações, como a de melhor compositora no “Prêmio Açorianos”. Fez o show de abertura do projeto “UNIMUSICA” da UFRGS, participou do show de Elza Soares no Bar Opinião, circulou por várias cidades do RS, além de RJ e SP. Hoje a artista prepara seu quarto projeto musical, denominado "Qu4rto" que esta em fase de gravação. Também é estudante e mestrado na UFRGS e  coordenadora do Galpão Cultural - Casa de Hip Hop em POA

Laura do Lago é VJ Lagolagoa, arquiteta, artista visual, videomaker, performer e compositora. Corpo, cura e territorio são as palavras que norteiam seu trabalho. O som retroalimenta seus processos artísticos visuais, a tal ponto que se tornou algo mais expressivo que a própria imagem. O seu trabalho de performance multimédia começou em “A Hora da Pandora” em 2017 para curar processos emocionais densos do feminino. A partir dessa obra, faixas musicais, pinturas realizadas com sangue menstrual e poesias foram criadas. É um convite a todos para mergulhar nas águas profundas das nossas emoções e revelar o nosso potencial. Como VJ, além de obras de videomapping e residente de festas como Macumbia (SP) e Gruta (RJ), dirigiu os visuais do álbum indicado ao Grammy Latino 2019 "Goela Abaixo" de Liniker e os Caramelows. Recentemente, criou os visuais para Luísa Sonza na premiação MIAW MTV 2021. Na arquitetura desenvolve projetos de fabricação digital e parametrização para design, exposições, cenografia e paisagismo.

Isabel Nogueira é Bel_Medula, compositora, artista sonora, produtora musical e musicóloga. Bacharel em Piano e Doutora em Musicologia pela Universidade Autônoma de Madri, é professora da UFRGS e coordenadora do Grupo de Pesquisa Sônicas: Gênero, Corpo e Música (UFRGS). Lançou diversos álbuns de música experimental por selos do Brasil, Itália, Peru e Estados Unidos e quatro álbuns de canções (Vestígios Violeta, 2014; PeleOsso, 2019, Luna, 2020 e Semente, 2021). Tem artigos e livros publicados sobre música e gênero, criação sonora e pesquisa artística. É especialista em escuta profunda pelo Deep Listening Institute e desenvolve workshops sobre este tema no Brasil e no exterior. Sua produção envolve música eletrônica experimental em rituais glitch-dançantes sobre tecnofeminismos e cyberancestralidade. Produz canções que traçam teias entre histórias de mulheres, usando beats, sintetizadores, voz e videoarte.

A exposiçāo “Black Power” trabalha com o universo híbrido, em que o fotógrafo Claudio Benevenga mistura às suas imagens toda a experiência ao longo de mais de trinta anos de atuaçāo na moda, publicidade, cinema e teatro. Com registros carregados de força e dramaticidade, a mostra vem reforçar a resistência e "empoderamento" negro contra o racismo cultural. Num país que tem uma populaçāo negra de mais de 50%, trabalhar com a imagem de negros em situaçāo de protagonistas vai muito além do estético, reforça uma luta diária contra a “ignorância” do preconceito. É importante observar como a imagem e o imaginar coletivo acabam modelando a realidade social, justificando desta maneira a importância social desta mostra. Foram fotografados os artistas @denizelicardosodnzl @glau.barros @nlucasaq @stefon.decoteau @maite.oliveiraa @valeriabarcellosoficial @alves.leticia @blckg.irl @carlos26andradte


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