Mostra apresenta em Porto Alegre colagens que narram diferentes realidades

Mostra apresenta em Porto Alegre colagens que narram diferentes realidades

Obras da artista Dedé Ribeiro estão disponíveis para visitação até 8 de março

Correio do Povo

Mostra de Dedé Ribeiro é dividida em três eixos temáticos

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O envolvimento de Dedé Ribeiro com a arte se dá em vários níveis. Produtora cultural, gestora, dramaturga e também artista visual, Dedé abre hoje em Porto Alegre, das 18h30min às 21h, a sua nova exposição individual, “A Escolha do Acaso”, no Centro Histórico-Cultural Santa Casa (Independência, 75). A mostra está disponível para visitação até 8 de março.

Nesta mostra, Dedé exibe a nova série de trabalhos, marcada por uma novidade temática: a manifestação de sua faceta dramatúrgica na composição de suas colagens. Nas novas obras é possível perceber pequenas metáforas e até fábulas, formando realidades possíveis trazidas à tona a partir de uma sucessão de escolhas. O acaso como força motora surge do ato da sucessão de escolhas: a sorte de ter em mãos certa revista, matéria prima para o trabalho; a seleção aleatória de figuras nelas contidas, recortadas e armazenadas em uma espécie de banco de imagens; e a manifestação da preferência por um conjunto dessas imagens para composição de uma obra. 

Três eixos temáticos

A exposição é dividida em três eixos temáticos: “A Escolha do Acaso” − 12 obras que dão nome à exposição e formam oráculo cuja mensagem será sugerida ao público de forma interativa. A segunda é “Diagnóstico por Colagem” - série de obras feitas usando como base exames médicos (tomografias, raios-x, etc) cujos títulos são perguntas que instigam o público a interrogar-se sobre o que vê, da relação da obra com seu título e de sua relação com a questão em si.

A terceira, por sua vez, é “Crônicas Visuais”, coletânea de obras cujos temas são relacionamentos, meio ambiente, questões de gênero, entre outros, um convite ao exercício do olhar àquilo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente.

"Meu trabalho começou a se mexer sozinho, depois das primeiras exposições. Acho que antes havia uma vontade tão grande de romper com a palavra que eu evitava ao máximo a narrativa. Agora parece que consegui conciliar “a dramaturga” com “a colagista” e as novas colagens tem pouco desenho (embora tenham) e muita narrativa, afirma Dedé.


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