“Motorrad” foi o Brasil no Canadá
Após a exibição, o diretor Vicente Amorim permaneceu em sala para dialogar com os espectadores
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Exibido, como as demais produções, em diferentes cinemas e dias, o filme brasileiro contou, com a presença do diretor, como na exibição do Scotiabank 4 desta semana. Depois de apresentar o filme, mistura de terror, ação e algo sobrenatural, ao estilo “Motoqueiro Fantasma” (sem tanto fogo) Amorim permaneceu em sala para dialogar com os espectadores e já colhe as primeiras impressões, duvidas e surpresas. Quem reconhece os seus trabalhos anteriores percebe logo a diferença da narrativa e das escolhas estéticas, amparadas, sem duvida na origem dos quadrinhos a que a trama remete.
O filme que começa com Hugo (Guilherme Prates) tentando roubar peças para sua moto num ferro-velho. Dai em diante muita motocicleta, trilhas e confronto entre a alma motoqueira e o sobrenatural. Rodado em quatro semanas, o filme nasceu da cabeça de LG Tubaldini Jr., conhecido como Tuba, e o filme acabou sendo produzido pro grupo, incluindo André Skaf e o roteirista LG Bayão.
Sem dúvida tem um gênero marcado no filme, ainda que se proponha a atingir um público maior. Um bom momento para Amorim e equipe, mostrando seu trabalho no palco de um dos mais importantes festivais de cinema do mundo. Mas o Brasil poderia ter recebido maior espaço por parte da organização, pois a produção de filmes brasileiros teve novamente um ano fértil de filmes de 2026 até agora, e que valem a pena ser mostrados para o mundo, dando a conhecer realmente o momento criativo do cinema no país.