Cate Blanchett diz que preferia ser chamada de "ator" do que "atriz"

Cate Blanchett diz que preferia ser chamada de "ator" do que "atriz"

Para a australiana, palavra feminina sempre usada com um sentido pejorativo, então ela busca reivindicar "o outro espaço"

AFP

Cate Blanchett preside neste ano o júri no Festival de Veneza

publicidade

A estrela de Hollywood, Cate Blanchett, disse nesta quarta-feira que preferiria que a chamassem de ator em vez de atriz. A australiana, que preside neste ano o júri no Festival de Veneza, ressaltou a decisão do festival de Berlim, na semana passada, de eliminar os prêmios por gênero e premiar apenas um "melhor ator". "Sempre me referi a mim mesma como um ator", ao ser questionada sobre os prêmios neutros em relação ao gênero,

"Pertenço a uma geração em que a palavra 'atriz' quase sempre foi utilizada com um sentido pejorativo. Então, reivindico o outro espaço", defendeu. Para comprovar seu ponto, ela perguntou aos repórteres se existia um equivalente feminino da palavra "professor" em italiano, apenas para ouvi-los dizer que não. 

Blanchett lidera o júri em Veneza – criticado anteriormente por feministas pela "masculinidade tóxica" de sua seleção –, em um ano em que o número de diretoras na competição quadruplicou, chegando a oito.

Festival de Veneza 

A 77ª edição do Festival de Cinema de Veneza abriu oficialmente nesta quarta-feira com uma cerimônia sóbria no Palácio do Cinema, o primeiro grande festival a ser realizado após o confinamento pela pandemia do coronavírus. 

Durante a cerimônia, marcada por medidas de segurança e máscaras, com a presença da estrela australiana Cate Blanchett, do ator americano Matt Dillon e da atriz britânica Tilda Swinton, foi feita uma homenagem às vítimas do coronavírus e o mundo do cinema foi convocado ao renascimento após o ano difícil para o setor.


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta quinta-feira, dia 18 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895