O olhar indígena sobre a Semana de Arte Moderna de 1922

O olhar indígena sobre a Semana de Arte Moderna de 1922

Debates serão transmitidos pelo canal do Itaú Cultural no YouTube

Tukumã Pataxó participa dos debates

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Vinte e um indígenas, entre lideranças, escritores, cineastas e artistas visuais, participam de conversas sobre as artes dos povos originários e sua invisibilização na história do país. A base dos debates é a Semana de 22 e os processos que foram realizados em períodos anteriores. A transmissão ao vivo dos encontros será promovida, de hoje a sexta-feira, por meio do site e da página do YouuTbe do Itaú Cultural. 

Os debates serão realizados sempre às 10h30min e às 16h30min, oferecendo um giro no país de norte a sul e entrelaçando fazeres e viveres do país indígena. Entre os participantes estão o cineasta e pajé Carlos Papá, Edson Krenak, vencedor do Prêmio Nacional Tamoios para Escritores Indígenas do Brasil; os artistas visuais Gustavo Caboco, Arissana Pataxó e Miguela Guarani; o antropólogo Idjahure Kadiwel; a líder feminina do Território Indígena do Xingu Watatakalu Yawalapiti, e Tukumã Pataxó, comunicador do Mídia Índia. 

O artista Denilson Baniwa, que inspirou o tema do evento com a defesa do conceito de reantropofagia, participa com um depoimento gravado. A cantora indígena Djuena Tikuna encerra a programação, no dia 18, em show on-line que apresenta suas principais músicas, entre elas “Yiemagü rü nainecüti’igü” e “Maraka'nandê”.  Também serão exibidos oito curtas-metragens, com “Kaapora – o chamado das matas” (2020), de Olinda Muniz Wanderley, e “ O verbo se fez carne” (2019), de Ziel Karapotó, e “Provocações” (2017), de Jaider Esbell.  


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