O seriado 'A Bênção' estreia hoje

O seriado 'A Bênção' estreia hoje

Produção rodada em Porto Alegre e com equipe gaúcha será exibida no Canal Brasil

Os atores Aldri Anunciação e Werner Schünemann em cena da série ‘A Bênção’

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Um seriado que mescla fantasia e suspense, realizado com equipe do Rio Grande do Sul, estreia hoje nacionalmente pelo Canal Brasil, às 21h. É “A Bênção”, título que carrega um sentido dúbio, pois trata de uma invenção química que, ao que tudo indica, pode se tornar mais próxima de uma maldição. O ponto de partida desta ficção é o desenvolvimento de uma droga “revolucionária” que promete bloquear o medo da morte e as vidas afetadas por ela. 
Esta série original do Canal Brasil é uma criação de Frederico Ruas e Leo Garcia, com direção de Davi de Oliveira Pinheiro e Emiliano Cunha. No elenco, estão Aldri Anunciação, Priscilla Colombi, Maria Galant, Werner Schünemann e João Campos. Os oito episódios da primeira temporada, que têm Porto Alegre e arredores como cenário, estarão disponíveis no Canal Brasil Play nesta terça-feira.
Arthur (Aldri Anunciação) e Lerner (Werner Schünemann) são os cientistas que criaram o medicamento experimental. Eles precisam lidar com suas diferenças ao mesmo tempo em que vivem os dilemas proporcionados pela invenção batizada de “bênção”. Enquanto isso, a psiquiatra Marta (Priscilla Colombi), filha de Lerner e esposa de Arthur, trata a jovem Nina (Maria Galant), que enfrenta um câncer terminal e passa a usar a medicação. Apaixonado por Nina, o seminarista Santo (Rodolfo Ruscheinsky) decide abandonar a Igreja. O traumatizado policial Júlio (João Campos) perde o medo de entrar na linha de fogo ao experimentar a substância. Já Eleonora (Áurea Baptista), uma pacata chaveira, começa a invadir as casas de seus clientes. 
“Explorar personagens que deixam de temer a morte sempre nos pareceu algo muito potente do ponto de vista narrativo”, acredita Leo Garcia. “Nossa ideia foi focar na criação desse medicamento para dar ao público a possibilidade de ir descobrindo junto os efeitos e as consequências”, resume. Garcia aponta a opção pelo melodrama a partir de uma premissa fantástica, mas com o maior realismo possível. “Além do plano individual, a série é um comentário sobre o mundo contemporâneo”, observa Ruas, que também é co-showrunner. “É uma reflexão sobre nossa sociedade no século XXI, nossa relação com a violência, a morte e sua banalização”, finaliza. Classificação 16 anos.

 


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