Porto Alegre reencontra Guns N' Roses com 40 mil cantando a vida do rock
Axl, Slash e cia mostraram energia com seus clássicos em mais de três horas de show
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*Com informações de Luiz Gonzaga Lopes.
Porto Alegre teve uma noite de reencontro dos fãs com o Guns N' Roses após seis anos. A reunião teve todos os ingredientes de um grande show de rock: músicas que fizeram a cabeça por décadas como "Sweet Child of Mine", "You Could be Mine", "Civil War", "November Rain" e "Paradise City", que fechou o show. O que se viu foram 40 mil almas, vozes, seres em conexão com a banda que está ainda muito viva musical e animicamente falando.
Axl Rose subiu o tom às 21h14min, abrindo os trabalhos com "It's so Easy", no primeiro delírio dos roqueiros gaúchos. Emendou com "Mr. Brownstone" e engatilhou as rodas da primeira meia hora de show com Porto Alegre cantando junto, com um frenesi especial para "Welcome to the Jungle".
Antes da hora virar, veio "Live and Let Die", o cover do The Wings ficou famoso com os filmes de James Bond, mas ganhou uma atmosfera icônica na versão do Guns. O relógio virou para além dos 60 minutos com "You Could be Mine", seguida de "Attitude" capitaneada por Duff e Slash.
Slash extrauiu toda a alma da sua Gibson Les Paul com o aguardado solo de guitarra. Os riffs de "Sweet Child of Mine" levantaram de novo as 40 mil vozes, ecoando o refrão como se não houvesse amanhã quase na segunda hora.
Sem perder o pique, veio "November Rain", sem chuva na Capital, mas com algum vento e friozinho, mas que a multidão empolgada pouco fazia sentir.
"Night Train" encerrou o "protocolo" do setlist antes do bis. Empurrados de volta ao palco, Axl, Slash e cia trouxeram as clássicas para fulminar as caixas de som. Antes do gran finale, "The Seeker" preparou o clima para "Paradise City" fazer tremer a Arena, naquele último gás que emocionou e fez vibrar os 40 mil roqueiros. No climax final, Axl atirou o microfone para a plateia em delírio.
