Prada sugere retorno à simplicidade em Milão
Proposta é um olhar simples, mas nada simplório, sobre a elegância do próximo verão
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As referências dos anos 1960 e 1970 dão o tom da apresentação, uma coisa que se evidencia na silhueta de linhas retas próximas ao corpo, nas padronagens geométricas e florais (que pareciam tiradas de papéis de parede, gravatas e cortinas), na cartela generosa de cores (sóbrias, como marrons e marinho, e vibrantes, como amarelo, verde e rosa) e também nas estampas psicodélicas. Na passarela surgem calças alongadas com cintos coordenados nos seus mesmos materiais e cores (pense na praticidade disso), jeans clarinhos, blazers e casacos em camurça (daqueles que você pode combinar com quase qualquer peça do guarda-roupa), suéteres listrados (outro coringa), polos de tricô.
Pontuando esses novos básicos, uma mistura de shorts curtíssimos, camisas com pequenos babados no entorno do abotoamentos usados sobre blusas de gola rolê, bolsas pequenas e delicadas com motivos náuticos e oceânicos, como baleias, barcos a vela e cavalos-marinhos.
A temporada masculina do verão 2019 termina nesta terça em Milão, e continua até o próximo domingo em Paris, com desfiles de Louis Vuitton e Dior Homme, que marcam a estreia de uma nova geração de estilistas à frente de seus comandos.