Quatro editoras de mangás processam empresa dos EUA por pirataria

Quatro editoras de mangás processam empresa dos EUA por pirataria

Este é um fenômeno global que aumentou durante a pandemia da Covid-19

AFP

Dragon Ball Super: Broly é um dos desenhos da empresa Shueisha, um das quatro responsáveis pelo processo

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Quatro importantes editoras japonesas de mangás anunciaram nesta segunda-feira (31) que vão processar uma empresa americana, a qual acusam de hospedar servidores de internet que oferecem suas obras pirateadas.

Este é um fenômeno global que aumentou durante a pandemia da Covid-19.

A ação será aberta ainda esta semana em um tribunal de Tóquio, disse à AFP um porta-voz da Kodansha, uma das empresas prejudicadas. 

Esta editora japonesa e outras três - Shueisha, Shogakukan e Kadokawa - acusam a empresa americana Cloudflare de violação da propriedade intelectual, como plataforma para um grande número de sites que oferecem seus mangás pirateados. 

Um deles distribui 4.000 mangás piratas, registrando cerca de 300 milhões de visitas mensais, relata uma fonte próxima ao caso. 

Os quatro demandantes vão exigir da Cloudflare o total de 400 milhões de ienes (cerca de 3,1 milhões de euros) por danos, acrescentou a mesma fonte.

Esta quantia pode ser considerada simbólica, já que a pirataria de mangás na Internet se tornou um fenômeno em massa e causou perdas de pelo menos 780 bilhões de ienes (6 bilhões de euros) a estas editoras apenas no período de janeiro a outubro de 2021, conforme estimativa da ABJ, uma organização de defesa da propriedade intelectual.

A AFP buscou contato com a Cloudflare, mas não ainda teve retorno. Em 2019, a empresa chegou a um acordo amigável com estas mesmas editoras, mas desrespeitou seu compromisso de não hospedar mais sites "piratas".


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