Representantes do Bafta culpam indústria por falta de diversidade
Com apenas diretores homens e atores brancos indicados, premiação foi alvo de críticas
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A organização do Bafta, premiação britânica de filmes, foi criticada pela falta de diversidade nas indicações para os prêmios. Em resposta, os representantes da premiação disseram que a ausência de pluralidade é reflexo de um problema na indústria cinematográfica.
Os escolhidos para os prêmios da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (Bafta) foram anunciados nesta terça-feira. Com apenas diretores homens e atores e atrizes brancos indicados, a hashtag #BaftaIsSoWhite surgiu no Twitter em meio a críticas à falta de diversidade na premiação.
“Nós gostaríamos que houvesse mais diversidade nas indicações, mas isso continua a ser um problema que afeta toda a indústria (cinematográfica)”, disse Emma Baehr, uma das diretoras da premiação, em entrevista para a revista Variety. “Mas isso não deveria diminuir aqueles que foram indicados este ano”, concluiu.
O chefe do comitê de filmes do Bafta, Marc Samuelson, também expressou sua indignação: “Uma falta de diversidade enfurecedora nas indicações para atores. É frustrante que a indústria não esteja se movendo tão rápido quanto todo o time do Bafta gostaria que estivesse”.
Indicações ao Bafta
O filme "Coringa", protagonizado por Joaquin Phoenix, lidera as indicações da premiação, concorrendo em 11 categorias. O ator ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator no último domingo.
Além de "Coringa", "O Irlandês", de Martin Scorsese, e "Era uma Vez em...Hollywood", de Quentin Tarantino, receberam dez indicações cada. O filme "Parasita", de Bong Joon-hoo, foi indicado como Melhor filme Estrangeiro.