Ucrânia confisca milhares de antiguidades roubadas após operações de busca

Ucrânia confisca milhares de antiguidades roubadas após operações de busca

Mais de 6.000 artefatos foram encontradas, incluindo espadas, sabres, capacetes, ânforas e moedas

AFP

As autoridades indicaram que a polícia encontrou milhares de artefatos da Idade do Bronze e da Idade Média em um escritório de Kiev e apresentaram alguns deles durante uma coletiva de imprensa realizada no Museu de História da Ucrânia

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A Ucrânia afirmou nesta sexta-feira, dia 24, que confiscou uma coleção de antiguidades, avaliada em vários milhões de dólares, supostamente roubadas em museus da Crimeia - um território anexado pela Rússia - após várias operações policiais em Kiev.

As autoridades indicaram que a polícia encontrou milhares de artefatos da Idade do Bronze e da Idade Média em um escritório de Kiev e apresentaram alguns deles durante uma coletiva de imprensa realizada no Museu de História da Ucrânia.

"Mais de 6.000 antiguidades foram encontradas, incluindo espadas, sabres, capacetes, ânforas e moedas", disse a procuradora-geral, Iryna Venediktova.

A operação foi realizada como parte de uma investigação sobre as "atividades ilegais" de um ex-deputado ucraniano que também atuou como oficial de alto escalão na Crimeia.

Parte da coleção pode ter sido roubada de museus da Crimeia e seu valor é estimado em "vários milhões de dólares", disse Venediktova.

O ministro do Interior, Denys Monastyrsky, explicou que os bens foram encontrados durante "13 buscas em cinco dias".

"Esta é a maior coleção ilegal da história da Ucrânia", declarou o ministro da Cultura, Oleksandr Tkachenko, na mesma coletiva de imprensa.

"Agora, estão sendo devolvidos ao Estado", acrescentou.

"Em plena guerra, estamos devolvendo aquilo que [o presidente russo Vladimir] Putin combate: nossa identidade, nossa cultura", afirmou o titular da Cultura.

Além disso, a procuradora-geral anunciou que está sendo investigado o roubo de uma coleção de ouro de um museu na cidade de Melitopol, ocupada pelas tropas russas, no sul da Ucrânia.

"A Rússia não tenta apenas matar nosso Estado, matar nossa nação, tenta também roubar nossa história", disse Venediktova.

 


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