“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” aposta em mais ação e menos corridas

“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” aposta em mais ação e menos corridas

Novo filme da franquia de sucesso tem estreia nesta quinta-feira

Luiz Gonzaga Lopes

Sinopse do filme é aquela de dois agentes que não se suportam, mas que são obrigados a trabalhar juntos para salvar o mundo

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Quando foi anunciado mais um filme da franquia “Velozes & Furiosos”, o que se pensava era que a produção traria novamente a fórmula vencedora de muita ação e cenas de corridas de carro e as consequentes perseguições.Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”, que estreia nesta quintaaposta na ação bruta e a química engraçada dos protagonistas Dwayne “The Rock” Johnson e Jason Statham como Luke Hobbs e Deckard Shaw e também nas cenas com carros, motos, caminhões, helicópteros e drones, mas apostando mais nas coreografias de perseguições espetaculares do que propriamente na medição de força dos pilotos.

A sinopse do filme é aquela de dois agentes que não se suportam, mas que são obrigados a trabalhar juntos para salvar o mundo de um vírus mortal que será disseminado pela empresa Eteon para deixar a raça humana mais forte e matar todos os fracos, eugenicamente. 

A direção de David Leitch, o mesmo de “Deadpool 2” faz com que as piadas e as tiradinhas da química entre os durões seja o ponto alto do filme, até na hora em que Ryan Reynolds, o próprio Deadpool, aparece como o agente Locke, da CIA, que recruta Hobbs e dá uma afeminada na coisa ou tenta dizer que é o melhor amigo ou irmão do agente da DDS, chamando-o de Luke “Becky” Hobbs.

O vilão do longa é uma verdadeira máquina bombada pela Eteon, Brixton (Idris Elba), uma espécie de “Superman” negro, como brinca o próprio personagem, cuja moto lembra algo de "Batman − o Cavaleiro das Trevas", ficando do tamanho de uma lata para evitar o choque com um caminhão. 

Com filmagens em Londres e Samoa, e imagens de Los Angeles e Moscou, a produção tem roteiro de Chris Morgan, e introduz novos personagens na franquia, apesar de ser independente da série, como os integrantes das famílias de Shaw e Hobbs. A família de Shaw tem a mãe Queenie (Helen Mirren) na prisão e a irmã Hattie (Vanessa Kirby) como uma agente do MI6, que tenta evitar que o vírus caia em mãos erradas, inoculando a amostra em seu próprio corpo. A família de Hobbs aparece com a filha Sam (Eliana Sua) e todos os irmãos do agente e a mãe que vivem em Samoa, como Jonah (Cliff Curtis) e a mãe Selfina (Lori Pelenise Tuiano)

As coreografias das lutas e os inacreditáveis objetos que atingem a dupla de agentes e não os prostram são o destaque do filme, pois são durões, mas também citam Nietzche, como é o caso de Hobbs para impressionar a irmã de Shaw. As referências familiares dão um pouco mais de graça ao filme, quando Shaw e Hattie lembram das estratégias de distração dos inimigos/colegas que faziam quando crianças, sempre com nomes de músicos (Mick Jagger, Keith Moon) e quando o humano sobrepuja o artificial e o coração é maior do que máquina, no exemplo de Samoa, como as danças tribais de guerra contra armas potentes ou o espírito cooperativo da ilha.

Ainda sobra, no entanto, um tempo para umas sacanagens com aqueles nomes de pessoas que viram palavrão em cacofonia e um flerte entre Hobbs e Hattie. Se você gosta de filmes de ação engraçados, vá ver. Senão, não.

Confira o trailer:


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