A fusão da FCA com a PSA

A fusão da FCA com a PSA

Fabricantes farão parte de um novo grupo de 14 marcas

Renato Rossi

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Com reuniões separadas pela geografia, mas unidas pela virtualidade, a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) e a PSA (Peugeot Citroën) tiveram na segunda-feira a fusão entre os dois grupos aprovada pelos acionistas. O que significa que FCA e PSA são agora o grupo Stellantis, com fábricas pelo mundo, 14 marcas e capacidade produção de até 14 milhões de unidades. Os acionistas da FCA também aprovaram questões relacionadas à fusão, o que inclui a adoção do estatuto social da Stellantis e a definição dos membros da diretoria executiva. Mas são quadros que vêm dos dois grupos. 

Também está definido que o presidente mundial da Stellantis é Carlos Tavares. O executivo português, ex-Renault, que a partir de 2016, com um ambicioso plano estratégico denominado push to pass ou “vamos abrir caminho”, reconduziu a Peugeot a sua “velha glória” de marca confiável e icônica. Tavares salientou na reunião de segunda-feira realizada na França e Inglaterra que a filosofia e trabalho na Stellantis serão os mesmos desenvolvidos na PSA: redução da produção para agregar valor às marcas pela qualidade de produto, ampla colaboração entre todas as marcas. O que significa ampliar a utilização de plataformas comuns, sistemas mecânicos e eletrônicos comuns, o que visa à economia dos custos de produção.

Mas Tavares enfatizou que os modelos manterão suas fortes personalidades em seus segmentos, apesar da comunicação de sistemas e sinergia ampliada entre as áreas de pesquisa e desenvolvimento, engenharia, manufatura e marketing. O executivo promete também a eliminação de veículos não lucrativos e o investimento de bilhões de euros para a hibridização e eletrificação de todos os modelos da Stellantis até 2030.

 


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