A vitória do meio ambiente

A vitória do meio ambiente

Banimento dos motores a combustão é indicada em reunião da Comissão Europeia

Renato Rossi

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Na terça-feira, em Bruxelas, os 27 países da Comissão Europeia se reuniram com ministros do Meio Ambiente para discutir diversos temas, entre eles as legislações ambientais. Porém, a Comissão Europeia não tem o poder de transformar suas propostas em leis definitivas, porque isto cabe ao Parlamento europeu. 

No centro de convenções, a Comissão realizou um encontro com os ministros de países dominantes na economia e no cenário automotivo. Estavam na reunião a Alemanha, com suas marcas poderosas. A Itália, que volta a crescer no renascer de marcas de prestígio como a Lancia e Alfa Romeo. A Espanha com a Seat, que é o lado latino e vistoso nos belos modelos. E a República Tcheca, que, livre do comunismo, estimulou a associação da Volkswagen com o Grupo Skoda. O resultado são veículos de excepcional qualidade. A República Tcheca é famosa pela mão de obra qualificada. 

Há pujança na indústria automotiva da Europa que, no entanto, está diante do desafio: o futuro inexistente com poluição ou possível sem poluição. Em discussões acaloradas, os ministros aceitaram a proposta da Comissão Europeia de redução das emissões de dióxido e monóxido de carbono em 50% até 2030. Presente ao encontro, a ministra alemã Steffi Lemke, uma mulher com larga vivência no amplo movimento ecológico, votou a favor do banimento dos motores a combustão em 2035. Afirmou que o combate ao aquecimento global exige a mútua cooperação entre países. “Temos que eliminar o petróleo”, frisou. A proposta do fim do carro a combustão em 2035 vai agora para votação no Parlamento europeu. Mas a reunião já foi uma vitória da vida e da preservação ambiental.

 


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