Novos tempos

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Marcas que nada investiram na transformação do automóvel em direção à preservação ambiental ficarão fora do jogo

Renato Rossi

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As ações políticas, sociais e ambientais que visam ao prosseguimento da humanidade se intensificam. São bilhões de seres humanos que procuram água e não acham, que querem respirar em cidades irrespiráveis e não conseguem, que pagam cada vez mais caro pelos alimentos que somem. Então, é preciso agir contra a poluição ambiental. Numa escala global que envolva o poder político e a iniciativa privada. Antes que seja tarde. 

A super potência China fala agora em combate sem tréguas à poluição e eletrifica a frota de veículos. Mas a China ainda tem que responder pelas poucas frestas iluminadas do regime autoritário se continuará a utilizar usinas a carvão. Se continua, é grave crime ambiental, imperdoável. Nestas últimas semanas, a mídia voltou a citar o carro a hidrogênio como uma das soluções para um futuro sem poluição. As células de combustível se alimentam de hidrogênio gasoso e geram a energia elétrica que move o veículo. O único resíduo do nitrogênio é a água. 

Jim Hackett, presidente da Ford, salientou que os Estados Unidos não podem mais ter um padrão na produção de veículos que contrarie o mundo. Afinal, as leis ambientais ficarão ainda mais coercitivas nos principais mercados automotivos a partir de 2021. E carros poluidores e marcas que nada investiram na transformação do automóvel ficam fora do jogo. Para Hackett, o futuro que bate à porta exige o combate sem tréguas à poluição ambiental. A Ford produzirá milhões de carros elétricos, a hidrogênio, guiados pela Inteligência Artificial. É uma mudança e tanto para uma montadora que, no governo passado, vendia mais de 1 milhão de unidades anualmente da poderosa picape F-150 Raptor. A Ford já tem pronta a versão elétrica da Raptor. A Ford espera.

 


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