Animação em sequência

Animação em sequência

"Toy Story 4" une personagens já conhecidos dos filmes anteriores a novidades na trama e nos parceiros animados

Marcos Santuario

A animação traz o encanto do diálogo possível e das imagens que fascinam o olhar do público infantil

publicidade

Depois de três filmes clássicos, “Toy Story” dá sequência com nova aventura, agora dirigida por Josh Cooley, responsável agora por colocar em andamento à franquia, que em 1995 revolucionou o modo de fazer animação, e que conseguiu ir se transformando, para chegar a 2019 despertando interesse dos pequenos espectadores. Cooley  estreia na direção de longas-metragens, mas tem experiência em escrever, com êxito, para “Divertida Mente” e participar das produções de “Up - Alas Horas” e “Ratatouille”. Além do diretor novo, a animação também tem o reforço de Betty, a boneca de porcelana que estava longe das telas desde “Toy Story 2”, e que retorna à história; e Garfinho, um novo e singular personagem. Agora morando na casa da pequena Bonnie, Woody apresenta aos amigos o novo brinquedo construído por ela: Forky (o Garfinho), baseado em um garfo de verdade.Mas o novo brinquedo não gosta da situação em que se encontra e foge de casa. A saga prossegue com Woody querendo trazer de volta o atual brinquedo favorito de Bonnie. E aí quando se dá o reencontro com Bo Peep (Annie Potts, na dublagem original), que agora vive em um parque de diversões, vira protagonista numa versão guerreira destemida e que, com seu espírito livre, dá o tom que acompanha a nova produção.

Outras novidades, além do Garfinho, são as pelúcias Coelhinho e Patinho. Mas como criança gosta de repetições, se entende a presença dos que estão desde o início da saga, como Woody, Buzz, Jessie, Sr. e a Sra. Cabeça de Batata, o cachorro mola Slinky, o dinossauro Rex e o cavalo Bala no Alvo.

A Pixar foi a pioneira a mostrar as possibilidades artísticas do cinema digital de animação. “Toy Story” (1995) abriu uma saga divertida e emocionante para crianças e adultos e inaugurou o reinado de um estúdio que depois deu à luz outros sucessos como “Monstros S.A.” (2001), “Procurando Nemo” (2003), Ratatouille” (2007) e “Divertida Mente” (2015). Depois de “Toy Story 2” (1999), que manteve o pique do primeiro filme, fãs acreditavam que “Toy Story 3” (2010) seria o desfecho ideal da sequência, mas diretor e produtores de “Toy Story 4” argumentam que a nova produção tem sim razões específicas para chegar às telas.

Economicamente também há motivos para esta nova sequência. “Toy Story 3” (de 2010) arrecadou mais de um bilhão de dólares no mundo todo e virou a segunda maior bilheteria da história da Pixar (perdendo apenas para “Os Incríveis 2”, (de 2018). Além disso, no ano passado, a Disney, dona do estúdio, inaugurou em seus parques em Orlando (EUA) uma área dedicada à franquia. “Toy Story 4” vem sendo concebido há cinco anos, e o roteiro se esforça para envolver, entre o mistério do novo e o desejo pelo já conhecido. Diversão garantida para o público infantil

 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895