Jornada criativa, mas cansativa

Jornada criativa, mas cansativa

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“O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”, do cineasta Peter Jackson, é o primeiro de uma trilogia de filmes baseados no livro “O Hobbit"”, do escritor britânico J.R.R. Tolkien. Os três filmes contam uma história contínua, ambientada 60 anos antes de “O Senhor dos Anéis”, que Jackson e sua equipe de filmagem já adaptaram para a telona com sucesso.

A história acompanha Bilbo Bolseiro (Martin Fereman), um jovem hobbit (ser de baixa estatura,  pés peludos e orelhas pontudas). Ele vive tranquilamente em sua casa até que é procurado pelo mago Gandalf, o Cinza (Ian McKellen), para ajudar um grupo de 13 anões, que teve seu reino destruído por um dragão.
O objetivo é realizar uma missão e retomar ao reino, localizado na "Montanha Solitária". A princípio, Bilbo se recusa, mas depois parte junto com o grupo. A jornada de Bilbo mostra como, do conforto do lar, ele é introduzido em uma aventura e se torna uma espécie de mochileiro da “Terra-Média”, o universo fantasioso em que transcorre a história e tem direito a um mapa e um anel misteriosos. Bilbo também passa a empunhar uma espada com um sensor para a presença de orcs, seres monstruosos e malvados que caçam os anões.
O filme, com 2 horas e 50 minutos de duração, se torna arrastado em certas sequências. Ao que parece, o diretor quis se ater a todos os detalhes apresentados no livro. Mas isso tornou o longa-metragem cansativo em alguns momentos, em especial quando os anões começam a cantar. O ponto alto da produção é o seu apuro estético, em paisagens belíssimas da Nova Zelândia e efeitos especiais primorosos.

Por Adriana Androvandi.


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