Longo e cansativo

Longo e cansativo

"Godzilla II: Rei dos Monstros" (Godzilla: King of the Monsters), dirigido por Michael Dougherty, parte de onde finalizou o bom filme de 2014

Chico Izidro

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"Godzilla II: Rei dos Monstros" (Godzilla: King of the Monsters)

 
"Godzilla II: Rei dos Monstros" (Godzilla: King of the Monsters), dirigido por Michael Dougherty, parte de onde finalizou o bom filme de 2014, após a batalha que destruiu São Francisco. Escrito pelo próprio Michael Dougherty e Zach Shields, mostra um mundo que tenta se reerguer depois das destruições anteriores e lidar com a presença do gigantesco lagarto no planeta.

Agora outros monstros, chamados de Titãs, despertaram e saíram das profundezas da Terra, entre eles a ameaça chamada Ghidorah, que fará com que Godzilla apareça para tentar manter seu domínio. Porém, o filme consegue trazer uma penca de personagens chatos, envolvidos em momentos que não fazem nenhum sentido para a história, com reviravoltas ridículas.  

Os personagens vividos por Vera Farmiga, Ken Watanabe, Charles Dance e Kyle Chandler são completamente incompreensíveis, mal desenvolvidos. Nem mesmo a garotinha Millie Bobby Brown, em seu primeiro grande papel no cinema após o sucesso na série "Stranger Things", consegue se salvar. Ela vive Madson, filha dos cientistas interpretados por Vera e Chandler, e não sabe o que faz em cena. Lamentável.

"Godzilla II: Rei dos Monstros" é um filme excessivamente longo, cansativo, com imagens escuras - para talvez não realçar os efeitos especiais ruins. O jeito é esperar para que acertem a mão em "Godzilla vs Kong", que está programado para o início de 2020. Quem viver, verá.


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