Noir com ação

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Millenium: A Garota na Teia de Aranha, tem uma ótima produção de David Fincher, e a direção do uruguaio Fede Alvarez, mostrando técnica apurada e didatismo para um público que não precisa se esforçar muito para entender ou enganchar-se na trama. Tem em seu seio o que todo filme de ação básico possui, incluindo uma trama de intriga internacional, contextualizada no mundo das redes sociais e da internet.

Não espero clima intimista das outras tramas que envolveram a personagem Lisbeth nos filmes anteriores da série a série de adaptações de livros best-seller do escritor Stieg Larsson (1954-2004), que se constituiu com os textos "Os Homens que não amavam as mulheres" (de 2009), seu remake internacional "Millenium: Os Homens que não amavam as mulheres" , de 2011; e o menos visto "A Menina que Brincava com o Fogo,  (2011).

Na trama atual, Lisbeth (vivida pela estrela em alta Claire Foy) é uma vigilante com direito à cara modificada e capuz que busca justiça contra aqueles que cometem violência direcionada às mulheres. Isso se mantém fiel às propostas anteriores. Esta produção surge de uma quarta obra, que não foi escrita pelo falecido autor dos três primeiro, e que traz o personagem do jornalista Mikael (Sverrir Gudnason),  ampliando atenção de Lisbeth, Camila (Sylvia Hoeks) e Gabriella (Synnove Macody Lund). O protagonismo é feminino. Os homens são quase dispensáveis no roteiro criado por Fede Alvarez em parceria com Steven Knight e Jay Basu. A construção clima e a cor dos entornos merece destaque sim.... e, no final geram um filme para os amantes de "Missão Impossível", e da Trilogia Jason Burn... com algumas sutilezas a mais... estão todos avisados ...

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