Um herói adolescente

Um herói adolescente

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Depois de fazer uma ponta no filme da turma dos “Vingadores”, “Capitão América: Guerra Civil” (2016), o Homem-Aranha/Peter Parker, agora vivido pelo ator e dançarino britânico Tom Holland, ganha um novo filme solo, sob a direção de Jon Watts.

Esta é a terceira vez que a indústria do cinema recomeça a história do Homem-Aranha em 15 anos. A primeira trilogia, iniciada em 2002, tinha o herói vivido por Tobey Maguire, sob direção de Sam Raimi. O último filme, de 2007, teve um final constrangedor. A segunda safra, com direção de Marc Webb, teve o herói interpretado por Andrew Garfield (2012 e 2014).


Por isso, foi acertada a decisão deste novo filme, que marca a reinicialização da saga, de não contar novamente como o protagonista ganhou seus poderes especiais, visto que os fãs já assistiram à cena da aranha geneticamente modificada morder o estudante por duas vezes. O longa-metragem começa quando Peter Parker já passou por tudo isso, mas se sente confuso sobre o seu lugar no mundo: se continua defendendo os cidadãos do bairro de pequenos crimes ou se pode enfrentar desafios maiores. Tom Holland convence no papel. A sua tia May agora é vivida por Marisa Tomei.


Duas questões ficam claras nesta produção: uma é apresentar uma versão mais adolescente do herói, o que deve agradar o público desta faixa etária; e a outra é a incorporação do Homem-Aranha ao grupo dos demais heróis “Vingadores”. Parker é um garoto de 15 anos que vive teclando em seu celular, tirando fotos e fazendo vídeos. Está de olho em uma colega da escola, mas é tímido para abordá-la. Seu melhor amigo é um nerd genial. E até um traje high-tech o garoto recebe de presente de outro herói que aparece no filme, o Homem de Ferro/Tony Stark (Robert Downey Jr.). Como uma espécie de tutor, Stark é o elemento que liga o Homem-Aranha ao grupo dos “Vingadores”. O objetivo do rapaz é, justamente, ser aceito na turma de elite.


Para provar sua capacidade, o Homem-Aranha decide enfrentar sozinho o vilão Abutre (Michael Keaton), que usa elementos alienígenas para produzir armas. A aventura é divertida, apesar de mais infantil. Dica: espera o final dos créditos, que guarda duas cenas “surpresa”.

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