Vigilante do sono
publicidade
Baseado em anime japonês, "A Vigilante do Amanhã" (Ghost in the Shell), direção de Rupert Sanders,
traz a bela Scarlett Johansson vivendo uma espécie de robocop - ela tem o corpo construído
artificialmente, mas os cientistas preservaram apenas o seu cérebro, que claro, controla todas as suas
atividades. Major, a personagem de Johansson, comanda um esquadrão de elite especializado em
combater crimes cibernéticos numa cidade futurista em 2029 - seria Tóquio, já que mais da metade
das pessoas que surgem na tela são japonesas. Além do que, o visual é flagrantemente calcado em filmes
oitentistas, mais evidentemente "Blade Runner".
Mas não é só o visual que remete ao clássico sci-fi. O personagem Major vive aquele conflito - seriam
suas memórias reais ou implantadas. E como em "Blade Runner", a personagem caça um outro
personagem robotizado, Kuze (Michael Carmen Pitt). E o filme vai empilhando referências, como as
lutas e perseguições, muito iguais a "Robocop".
Os efeitos visuais de "A Vigilante do Amanhã" são impressionantes. O diretor apresenta uma
fotografia cheia de detalhes. Mas infelizmente, no final das contas, o filme não é muito diferente da
maioria dos seus pares de ação. E o espectador pega no sono.