Preservar

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Nos artefatos antigos há muito mais do que se possa tocar, mensurar. Monumentos, documentos, livros, quadros, fotografias e jornais são alguns exemplos. Eles falam por nós. Testemunham. Emanam memórias coletivas. Revelam passos e embates do povo, desenvolvimento de civilizações. Anseios de um amanhã melhor, pois as épocas são relacionadas, conjugadas. O tempo, sôfrego, quer espaços de permanência e apreciação. Museus e memoriais que resistam às fagulhas do descaso. Folhear as páginas da História é compreender cada traço da nossa identidade. Sem atentarmos para o passado, não temos como nortear o futuro. O conhecimento deriva das pesquisas, da curiosidade por investigar os caminhos percorridos pela humanidade, fenômenos da natureza, segredos do universo. Séculos não podem se transformar em cinzas da noite para o dia. Acervos são antídotos contra a amnésia social. Urgem ações de cuidado e valorização, antes que toda a sede de sabedoria caia no esquecimento.
(Texto e fotos: Alina Souza)


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